#meu primogênito volta pra mim
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Hoje o meu menino mais precioso do mundo, o príncipe perfeito, não ficou nada feliz com o seu novo título de irmão mais velho
#caju franciso sera que um dia voce vai me perdoar?#eu trouxe maionese nos braços da mesma forma que eu fiz com voce#meu primogênito volta pra mim
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Ciúmes?
Mordred volta para sua casa e passa um tempo com Maxwell, que ele acreditava ser seu primogênito.
Busy logo entrou no quarto para passar um tempo com o filho. Mordred ficou imaginando como teria sido a vida dele se tivesse se casado com Chahrazad. Teriam mais filhos? Como Malik tinha sido na infância? Ele não acreditava que tinha perdido o crescimento de um filho.
Já na casa dos Buksh. Chahrazad recepcionou o marido com um beijo.
“Tenho uma coisa pra te contar.” ela anunciou para o marido.
Após um banho e vestidos com roupas mais confortáveis, Chahrazad contou o que aconteceu no parque.
“O pai do Malik… Eu jamais imaginei que ele viria para cá e o conheceria. O que eu faço?” Chahrazad estava assustada.
“Acha que ele vai querer levar o Malik?”
“Não vou deixar! Ele não vai tomar o Malik de mim!”
“Bem, Malik é meu filho oficialmente, ele não poderia tomá-lo tão fácil assim!” Khair estava disposto a lutar pelo menino.
“O problema é que eles são muito parecidos. Eu podia enganar o povo com a mentira do açafrão, mas agora se verem os dois juntos… Não vou deixar eles se encontrarem!”
“Chari, por mais que eu não queria que os dois se conheçam, nós não podemos fazer isso. Alcorão fala que as crianças tem o direito de saber a identidade dos seus pais biológicos.”
“Aff, você é tão certinho!” Chahrazad se joga na cama “Será que não podemos ignorar essa passagem?”
“Meri Jaan, são as leis de Deus, não podemos simplesmente ignorá-las.”
“E você quer se encontrar com aquele inglês novamente? Vocês foram namorados na época da faculdade…” Khair estava com medo de perguntar.
“Está com ciúmes?” Chahrazad perguntou, se divertindo.
“Só não sei se você ainda tem sentimentos por ele…”
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task 004; interrogatório
O olhar para os seres mágicos de grande poder à sua frente vinha por baixo, o queixo de Qi Liang quase encostando no pescoço em sua desconfiança. Quem mais encararia os grandes Merlin e Fada Azul com uma desconfiança tão desvelada, se não um bicho do mato turrão como ele? Alguém mais sensato procuraria sua distração em outro lugar da sala que não os rostos de seus acusadores mas, apesar da placidez da superfície que apresentava, o chinês era abrasivo e tinha o sangue quente demais para seu próprio bem. Era um ralieno, afinal.
— Parece descontente, senhor Fa. Está nervoso? — A pergunta de Merlin veio em tom paternal ao invés de acusatório, mas na posição em que estava, o aluno sentia que era apenas uma isca para fazê-lo cair em uma armadilha. Endireitou-se na cadeira com a postura reta de sempre, mas fez questão de cruzar os braços na frente do peito antes de responder.
— O que estou é impaciente, senhor. Com todo respeito, acha mesmo que sou o tipo de fazer isso? — O mero fato de estar ali era ridículo para Qi Liang. Ele sequer tinha magia; será que Merlin realmente pensava que ele era tão forte à ponto de sequestrar doze pessoas e cavar covas para cada uma delas em apenas uma tarde?
— Sabemos que seu histórico era pristino, até pouco tempo. Até seu incidente com o senhor Alizayd que, por ventura, calhou de ser um dos desaparecidos. — Os lábios do chinês crisparam-se com a menção do evento, lembram-se das palavras duras que recebera do pai durante as férias por sua suspensão. Perto da reprovação de Shang, o olhar claro que não esperava esse tipo de coisa de você que Merlin lançava-o agora não era nada. — De qualquer forma, a conversa que estamos tendo ocorrerá com todos os aprendizes. Já conversamos com alguns de seus colegas, vê? — Um gesto vago com a mão do diretor indicou uma pilha de papéis preenchidos, presumidamente de outros interrogatórios. Qili respondeu-o com um suspiro descontente ao perceber que realmente teria que fazer aquela besteira, mesmo sabendo não ter feito nada.
— Pois bem, então. Pergunte o que tem pra perguntar, senhor.
— Primeiramente, identifique-se: nome, idade, filiação, raça. — Com o olhar incrédulo de Qili em reação tal pergunta (ele já estava estudando lá há nove anos, pelo Narrador, Merlin sabia seu nome), Merlin emendou um rápido. — Faz parte do protocolo, senhor Fa.
— Fa Qi Liang, do clã Fa de Yucheng. Vinte e quatro anos, primogênito de Fa Mulan e do general Li Shang. Humano.
— Qual foi a primeira coisa que fez assim que chegou à Ilha dos Prazeres?
— Comprei tickets pra minha irmã, Meili. Eu não sou muito disso, de parques de diversão, mas ela gosta. Achei que poderia ser um dia divertido pra ela. — Engoliu em seco a última frase a sair da própria boca; tinha sido um dia divertido, até que não foi mais. Ter que passar a viagem de volta consolando à irmãzinha por que um imbecil a tinha magoado e uma de suas amigas tinha sumido realmente o colocou em um humor ruim o suficiente para dar um soco na boca de alguém. Teria que meditar um monte para resolver-se com seus instintos violentos. — Depois disso, sentei em um banco pra ler. Estou sabendo tudo de Gestão de Reinos, e nem tenho essa aula; mas os livros não eram meus, então não posso reclamar da seleção.
— E de quem eram, então?
— ... Hugo. Meu colega de quarto. — A pergunta foi respondida um pouco a contragosto; Qili não queria ter que incluir nomes em seu relato, ainda mais o de um amigo. Algo sobre isso o deixava nervoso, mesmo que sentar e ler seja a coisa mais inofensiva e tosca a se fazer num parque de diversões levemente assombrado.
— Viu algum dos aprendizes desaparecidos? Era próximo de algum deles? Tinha inimizade com algum deles? — Podia jurar que Merlin inclinou o corpo um pouco mais em sua direção, como se a resposta da pergunta anterior o encorajasse a pressioná-lo.
— Eu mal sabia que a maioria dessas pessoas existia; acho que uma delas era amiga da minha irmãzinha… Mas eu não me dava bem com o Ali. O senhor sabe disso. Já tivemos essa conversa.
— Fez algo inusitado no passeio, senhor Fa?
— Inusitado? Não. Só fui arrastado para alguns brinquedos, me falaram que eu ia me divertir por bem ou por mal, basicamente. Se bem que a roda gigante enguiçou enquanto eu estava bem no alto, vocês deveriam ver esse tipo de coisa antes de trazer todo mundo pra um parque caindo aos pedaços. — A declaração veio em um tom de reclamação, e ele poderia jurar que viu os olhos da Fada Azul se estreitando de maneira reprovadora ao fundo. Não que estivesse prestando muita atenção nela, ocupado como estava tendo um staring contest com Merlin.
— Você se lembra de ter visto algo estranho no passeio ou uma presença estranha?
— Dessa vez não, por incrível que pareça. Estava todo mundo amigável e festivo pelo que eu vi, o que honestamente é bem esquisito pra esse lugar, com todo mundo tentando acabar um com o outro o tempo todo.
— Tem inimizade com alguém em Aether?
— Inimizade é uma palavra muito forte. Tem pessoas que eu não vou muito com a cara, e eles não vão com a minha, mas é uma troca de antipatias civilizada. Draco, Vincent, Aurae, Soren, essa gente toda, apenas os acho uns mimados insuportáveis. O que aconteceu com o Ali foi um ponto fora da curva.
— E o que aconteceu entre você e o senhor Alizayd, exatamente? É de suma importância que tenhamos todas as informações possíveis. — A explicação veio antes que Qili tivesse a chance de reclamar, por que ele iria reclamar de ter que repetir a mesma história dez vezes para Merlin. Já a sabia de cabo a rabo, e perguntar sobre era apenas esfregar na cara do guerreiro a única mancha em seu histórico.
— Pela vigésima quinta vez, excelentíssimo diretor Merlin: enquanto você e todos os funcionários estavam amaldiçoados, maldição essa que eu ajudei minha irmã a quebrar, que fique bem claro-
— Atenha-se ao ponto, senho-
— Não me interrompa. Não queria que eu respondesse? Então me deixe responder, que falta de educação. — A insolência não passou despercebida, mas o mago só teve tempo de lançar-lhe um olhar fulminante antes que ele continuasse. — Enfim. Enquanto todos vocês dormiam, o senhor Alizayd estava tocando o terror pelos corredores, intimidando e agredindo outros alunos à torto e a direita. Quando ele tentou fazer isso comigo, eu me defendi.
— Segundo os relatos dos seus colegas que viram a cena, foi você a desferir o primeiro golpe contra ele, senhor Fa.
— Depois de ele me infernizar, sim. Dei um soco nele, e depois mais alguns. Não foi como se eu estivesse chutando um cãozinho indefeso. — Fez questão de levantar a manga do moletom que usava e levantar a esquerda, ainda marcada por uma cicatriz na forma de uma mão queimada na carne, apesar do esforço das fadas curandeiras. Para o crédito delas, estava bem pior antes. — Todo mundo já sabe disso e já fui até suspenso, então não sei como isso é relevante pra sua investigação.
— Já cogitou prejudicar ou fazer mal a um colega aprendiz?
— Eu me irrito às vezes, e desejo poder dar uns chutes na boca de algumas pessoas. Coisa que jamais faria sem o intuito de me defender, no entanto. — Apesar do olhar estreito da Fada Azul ao fundo, o nariz de Qili permaneceu perfeitamente proporcional ao resto das feições. Existia uma doutrina nas artes marciais que ditava que o objetivo destas era o melhoramento pessoal, e não merendar todo mundo que o irritasse na porrada, e Qili seguia suas doutrinas à ferro e fogo.
— Recebemos a informação de que você foi visto em atitude suspeita perto do Trem Fantasma e que já disse ter interesse em “acabar com a raça de Alizayd de Agrabah”. Por que disse isso?
— Suas informações estão erradas, por que eu nem sequer estive no Trem Fantasma; no meu reino nós não brincamos com espíritos como vocês, brancos. — Podia jurar ter ouvido um suspiro exausto escapando pelos lábios de Merlin, mas não se deteve. — Em relação ao Ali... Isso está tudo fora de contexto. Alguns aprendizes brincaram falando que eu deveria ter cuidado, pois Ali era vingativo e viria atrás de mim pelo que fiz. E para isso eu respondi que, se ele viesse, acabaria com a raça dele igual fiz da última vez.
— Fomos informados de que se meteu em um desentendimento no final do passeio. Se importaria de explicar o motivo?
— Justamente o contrário. Eu evitei de entrar em um desentendimento, apesar de querer bastante.
— Reparamos que foi um dos últimos a chegar no ponto de encontro. Qual o motivo para ter demorado?
— Bom, pra começo de conversa, fiquei preso na roda gigante com a Autumn. Pode perguntar pra ela. E depois, bem... De cima da roda gigante eu pude ver minha irmã, Meili, conversando com o namoradinho dela. Draco. Quando descemos, ela procurou a Autumn, aos prantos. Então eu tive que contar até dez, talvez até mil, pra não ir tirar satisfações com o palhaço. Não sou dono da vida da minha irmã pra fazer esse tipo de coisa.
— É verdade que passou quinze minutos sozinho antes de se encontrar com o grupo? — A última palavra de Merlin foi seguida de um audível “pfft” de Qili. Era a piada do ano.
— Quinze minutos sozinho? Seria um sonho, meu senhor. Não consigo passar mais do que meio minuto sem que brote alguém do chão pra me atazanar.
— Existe alguma razão para que algum de seus colegas possa querer te comprometer com respostas falsas?
— Honestamente, senhor, você acha mesmo que precisaria de uma razão? Metade dos estudantes aqui tem sérios problemas psicológicos, e eu seria um alvo fácil pra alguém mal intencionado usar de bode expiatório. Meus pais não são realeza, eu já tive um desentendimento com um dos desaparecidos...
— Garantimos que ninguém será acusado injustamente ou será prejudicado por sua hereditariedade, seja ela qual for. Tem alguma coisa que queira nos contar? Essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade.
— Contar? O que eu tenho são reclamações! — Jurava ter ouvido um essa não foi a pergunta na voz de Merlin ao fundo, mas deveria ser apenas uma alucinação. — Já estou no último ano e só temos festas, reuniões, maldições, excursões…. Será que o senhor poderia, pelo amor do Narrador, me providenciar uma aula?
— Levaremos isso em conta, senhor Fa. — A expressão no rosto de Merlin traía algo próximo de divertimento, mesmo que tentasse manter-se neutro. Um aprendiz pedindo por aulas era algo semi-inédito em Aether, afinal. No entanto, toda a satisfação dissipou-se do rosto do mago quando percebeu que o chinês ainda não tinha terminado.
— Sem falar que vocês enfiam a escola inteira sem supervisão alguma em um parque que é claramente assombrado e, cá entre nós, tem uma cara de fachada pra tráfico infantil, e agora a culpa é dos aprendizes? Aposto que foi por isso que suspenderam as eleições para o grêmio, para poderem apontar o dedo pros aprendizes sempre que algo der errado e não ter ninguém para defendê-los!
— Basta! — Enfim o mago se fez ouvir, a pena parando abruptamente suas anotações com o rompante. — Já terminamos aqui, senhor Fa. Se retire antes que ganhe uma punição por sua insolência.
— Com prazer, senhor diretor. — Tinha que responder com uma última insolência, como bom boca dura que era, antes de sair da sala do mago com os passos decididos de sempre.
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Imagine com Harry Styles
S\N P.O.V
A vida de Mãe não é fácil ainda mais se você tem três filhos de um já é difícil imagine três. Harry sempre quis ter uma família grande e conseguiu, mas com esse tanto veio também menos tempo para nós , com três “crianças” era quase impossível ficarmos sozinhos, namorar um pouco , sair tudo era mais complicado com dois adolescentes em casa e mais uma pré.
Temos o Jacob nosso primogênito, uma versão mais jovem do pai, podia ter 17 anos mas era meu bebê.
Sasha uma versão feminina do Harry , 15 anos , se achava a rainha do mundo e era a princesinha do papai.
Por último veio a Emma a cara do pai também, só que uma versão minha,10 anos, mas era o xuxuzinho da mamãe.
-Bom dia mãe - Jacob me deu um beijo - Tchau mãe.
-Não vai tomar café não? To fazendo panquecas.
- To super atrasado, tomo na escola.
- Não esqueça de Hoje em ?!
- O que tem hoje mãe?- ele não saia do celular mal prestava atenção.
- Eu e seu pai Vamos sair, você vai cuidar da suas irmãs lembra?
-Aff mas já tinha combinado com a galera de sair hoje- seus olhos reviraram.
- Descombine pois faz tempo que eu e seu pai não saímos.
- Ai vocês são velhos não precisam sair, o que vão fazer ? Jogar bingo?
- Velho seu avô moleque -Harry deu um peteleco na cabeça de Jacob entrando na cozinha.
-Ta tanto faz vou indo - ele saiu com pressa
- Você viu como ele falou da gente ? Tá faltando umas palmadas nesse moleque.
- Seu filho né Harry.
- Ah so Meu né - ele veio e me deu um beijo no pescoço -Bom dia meu amor.
- Bom dia - me virei e começamos a nos beijar
-Ecaa parem por favor que nojo - Sasha disse entrando na cozinha.
- Bom dia filha a mamãe fez panquecas quer ?
- Não mãe já estou indo beijos e parem com isso vocês dois não quero mais nenhum irmão não -ela fez sinal de que estava de olho em nós e saiu.
- Finalmente a sós um pouco - ele me pegou e levantou em cima da bancada para me beijar.
- E euuuu - Emma entrou correndo- Me pega também papai - Harry a colou em cima do meu lado - Agora Estou igual a mamãe, lá lá lá.
- Agora vamos filha estamos atrasada- desci e a paguei para irmos.
- Vá la buscar suas coisas.
- De noite nós continuamos- ele me beijou novamente- tchau.
O dia passou voando, com tudo na correria ainda consegui passar numa loja e comprar um vestido vermelho lindo e um sapato para combinar.
Busquei as crianças na escola e fui correndo para casa , não queria atrasar, tomo um banho me arrumo quando estava quase pronta Emma aparece na porta.
- Está linda mamãe.
-Obrigada bebê.
- Coloca isso.
- Pra que? - ela me deu uma venda.
-Papai que pediu - coloquei ela pegou minha mão me guiando até parar.
- Pode tirar - vejo que estou no topo da escada e lá estava Styles tão lindo de terno com um buquê na mão, me senti de novo no baile da escola.Sim eu e Harry nos conhecemos no colégio.
Desci e Harry segurou minha mão a beijando.
- São pra você meu amor.
- Obrigada Harry- dei um selinho.
-Guardei pro encontro, credo - Jacob revirou os olhos.
- Se comportem crianças- falei fechando a porta.
O encontro está sendo maravilho, ele me levou num restaurante super elegante, pedimos uma comida deliciosa e ficamos batendo papo sobre como se conhecemos e nossa vida corrida de agora .
Na volta pra casa estava tudo meio silencioso então resolvi dar uma apimentada nas coisas. Coloquei a mão na coxa de Harry perto do seu pau e fiquei ali alisando, ele levou um susto e me olhou malicioso.
- Quer que eu bata o carro mulher?!
- Quero você.
- Não provoca , nem chegamos no quarto ainda.
- Quem disse que eu quero no quarto.
- Ja estamos chegando em casa querida - dessa vez peguei em seu pau mesmo por cima da calça e fiquei brincando ali com os dedos so sentindo ele endurecer.
- Você ainda me da muita tesão sabia - ele me olhou rapidamente e voltou para estrada.
- Você também, gostoso - apertei um pouco mais e ouvi um gemido.
Estávamos entrando na garagem de casa, quando Harry nem esperou fechar já foi desligando o carro e vindo para cima de mim tirando meu cinto.
Eu logo pulo em seu colo e começamos a nos beijar, sua língua tão macia e gostosa queria sobre meu corpo todo, seu beijo quente e selvagem me deixavam cada vez com mais tesão, sua mão fui para minha bunda e levantou meu vestido, ele aproveitou e já abaixou sua calça.
- Aqui ? - estava ofegante.
- Não falou que estava cansada do quarto ?
- Sim.
- Então vem cá - ele me puxou e eu já estava molhada o suficiente para começar a meter, sentei nele e comecei a cavalgar sobre seu pau duro e gostoso.
Harry estava agarrando meu no meu cabelo enquanto gemia entre meu pescoço, eu já gemia um pouco mais auto que acabei nem ouvindo quando apertei um pouco a buzina do carro .
Nos estamos ali e estava tão bom, fazia tempo que eu e Harry não transamos daquele jeito, tão intenso, tão selvagem, tão perigoso e fora do nosso quarto, do papai e mamãe de sempre.
Percebi que Harry estava quase lá quando suas mãos passaram dos meus cabelos para a bunda me ajudando a sentar cada vez mais rápido, eu estava empolgada cavalgando e gemendo, ele estava adorando me ver assim então começamos a nos beijar e ele segurando e trazendo minha bunda pra mais perto, estava tão gostoso que acho que gozaríamos juntos quando ouvimos um grito .
- Ahhhh Meu Deus o que é isso ? - Jacob - Gritamos também - Fecha os olhos, Fechaaaa - eu gritei desesperada.
- Vo... Vocês estamos transando eu não acredito - ele fecha os olhos rapidamente. Harry vestiu as calças e saiu do carro para falar com ele.
Eu sai logo atrás, estava com tanta vergonha, não sabia onde enfiar a cara, Harry estava gesticulando meio bravo e apontando para mim eu não sabia o que fazer, Mas logo Jacob entrou para dentro.
- O que foi isso?? - Estava rindo de nervoso.
- Ele falou que ouviu a buzina do carro e veio ver o que era, ele está meio enojado mais vai passa.
- Eu nem sei onde enfiar minha cara.
- Acontece né mas porra bem na hora que tava quase gozando esse moleque aparece.
- Sério? É nisso que você pensa ? Dele ter visto nos pelados você não se importa ?
- Amor ele já é quase um homem sabe como é e outra nos já pegamos ele batendo uma, então ficamos quites, agora ele viu nosso bingo divertido- ele riu alto
- Credo Harry QuE horror , até perdi a vontade.
- Ah não perdeu não , bora ir lá pra cima terminar o que começamos, a ideia de transar em lugar diferente foi sua.
- Depois dessa eu vou dormi, me arrependi.
Subimos e lógico que continuamos nossa brincadeira só que dessa vez nos certificamos que a porta estava bem fechada para que ninguém mais naquela casa nos pegassem de surpresa.
Fim
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Estávamos nós em uma festa. Eu não sei de quem. Peguei seu telefone e vi que tinha adicionado o número de sua ex namorada e questionei de imediato.
- Por que você salvou o número dela no seu telefone?
- Porque eu quis.
Respondeu de forma serena e tranquila.
- Sem me consultar? Sem perguntar para mim?
Então agora era assim que fazíamos? Não conversávamos mais sobre situações que implicariam no nosso relacionamento? Esquecera de nosso compromisso uma com a outra?
- É que eu vi que ela está com meu casaco e eu quero de volta.
Respondeu de olhos marejados.
- Eu vou embora!
Respondi, depois de discutir e ofender minha esposa e a ex (que eu acabara de descobrir que estava ali).
Antes de sair do ambiente, cumprimentei as pessoas que ali estavam e desejei uma boa noite, entretanto, ninguém me respondeu.
- Eu disse "tchau" e "boa noite".
Repliquei já ficando furiosa com a falta de educação das pessoas ali.
Então decidi ir até a jovem ex e explicá-la que ela poderia ficar em paz.
- Olha, você é inteligente e bonita. E eu não tenho problemas com você, então pode viver a sua vida tranquila que eu não a perturbarei, mas caso mexa com a minha família, eu não vou poupar você.
A garota pareceu entender e permaneceu calada, assim, eu saí do ambiente e passei por uma pista de dança onde estavam algumas pessoas organizando o local (como se a festa tivesse acabado ou acabando de começar), e interrompi um homem que parecia ser um produtor ou algo assim.
- Oi. Tudo bem? Será que você pode arrumar alguma coisa pra mim no Disney (o canal de televisão)? Pode ser um filme, ou série, quem sabe um musical?
O homem atencioso respondeu:
- Sim. Claro! Me passa seu contato e a gente vê.
Eu sentia que ele nunca iria me ligar.
- Mas eu não tenho experiência no currículo. - Comentei. - Só um sonho gigante!
O homem pegou em minhas mãos e olhou dentro dos meus olhos.
- Mas esse é o mais importante. Fique tranquila! Isso é tudo o que você precisa.
Respondeu confortando um coração aflito e saiu pela porta da qual eu tinha vindo.
- Filho? - Chamei, observando meu primogênito dançar com algumas outras pessoas que se divertiam naquela pista. - Vem, vamos embora.
Ordenei. Entretanto, ele parecia não prestar atenção em mim. Então que ele ficasse! Quando minha namorada fosse para casa, levaria ele.
- Tchau, gente! Boa noite.
Mais uma vez cumprimentando pessoas más educadas que também não me responderam neste cômodo.
- Eu disse: "tchau" e "boa noite". Vocês não ouviram? - Eu fui tomada pela fúria. - Independente do que aconteceu aqui, não impede de vocês serem educados, afinal, essa é a lição diária de casa.
Todos ficaram perplexos e eu pude ver em seus olhos arregalados. E foi assim que eu recebia uma enxurrada de "boa noite's".
Muito melhor!
Mas... espera! Aquela é a mulher do meu tio primeiro?
- Oi, tia!
Cumprimentei recebendo um abraço apertado que não iria diminuir a bronca que eu viria a dar nela, todavia, parece que ela havia entendido.
- Eu sinto muito não poder falar nada antes, mas eu adorei o que você falou para ela. Eu também não gostava dela, só não podia falar nada.
Eu sentia que ela realmente estava falando a verdade, porém, parecia que não era sobre a ex de minha atual e sim, de uma outra pessoa.
Ela estava com medo. Não podia fazer nada! Eu sinto muito, tia Covarde.
Saindo daquele lugar, eu andava por uma rua de terra cheia de casas. Quando alcançava a metade daquela rua, percebi atrás de mim, minha mulher vindo aparentemente embriagada.
Comecei a andar mais rápido, pois é relutante em conversar. Corri porque ela também estava andando rápido, percebendo meus passos. Mas aí ela correu também e me alcançou.
Eu queria pedir para ela me soltar, mas algo no céu tirava minha atenção.
Seria o fim do mundo?
- Ah, meu Deus! - Eu gritava. - Filho, vem pra cá.
Mas o que me assustara tanto? Um disco voador.
Eu não sei o que ele propunha, só queria manter minha família em segurança.
Abracei minha namorada e ela retribuía. Meu primogênito, que ali chegara, permanecia olhando para o céu, tentando enxergar o que eu via. Entretanto, não acontecia nada. A coisa voadora ia embora sem nos fazer nada, e me deixava abraçada com os meus completamente amedrontada.
- Eu juro por Deus que eu vi um disco voador.
Expliquei, porque eles pareciam não ter visto coisa alguma.
Então, o surreal aconteceu:
Uma nuvem se formou e naquela noite, o céu se abriu somente naquele pequeno espaço espaço estávamos, fazendo descer uma luz divina até nós.
Estávamos estatelados quando eh senti algo estranho acontecendo com a minha boca.
Abri as mãos e cuspi e então vi um pedaço de madeira com um formato de dente sair da minha gengiva cheio de uma terra preta.
Coloquei o dedo indicador na gengiva e cuspi novamente para ver se tinha sangue, mas foi em vão. Nenhum sangue saía.
Então cuspi uma terceira vez após sentir outra vez algo sair da minha gengiva. E era outra madeira velha e porosa saindo, porém essa não tinha formato de dente.
Eu mostrava ao meu filho e minha amada, e então, mais uma vez, eu fui surpreendida. Dessa vez, no mundo real. Sem sonho. Real.
- Fique tranquila! O que prometi, eu vou cumprir.
Acordei toda arrepiada procurando a bendita voz serena e firme que eu acabará de ouvir em meus ouvidos. Era alguém, mas ali só estávamos eu e minha esposa.
Aconteceu hoje, sete de novembro de dois mil e vinte e um às nove e meia da manhã.
Eu ainda não entendo os planos de Deus, mas tenho certeza que ele ouviu minhas orações.
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Resenha #354: O Retorno do Rei
por Lídia Rayanne
Sinopse:
O Retorno do Rei é a terceira parte da grande obra de ficção fantástica de J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis. É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente em seus detalhes. Tolkien criou em O Senhor dos Anéis uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal.
Resenha:
Na terceira e última parte de “O Senhor dos Anéis”, nossa sociedade se divide mais uma vez enquanto a Sombra de Mordor se espalha pela Terra Média.
Após Pippin mexer no palantír (uma espécie de bola de cristal que permite a comunicação com suas correspondentes) encontrado em Orthanc e dar de cara com a visão de Sauron, Gandalf teme que o Inimigo pense que o jovem hobbit é o portador do Anel. Na tentativa de protegê-lo e de alertar o regente de Gondor que a guerra está às suas portas, o mago leva Pippin até Minas Tirith, a capital fortificada do reino. O problema é que Denethor, o atual regente, está mais preocupado em lamentar a morte de Boromir, seu primogênito, e desejar que seu outro filho, Faramir, tivesse perecido em seu lugar (sim, este indivíduo merece o prêmio de PIOR pai do ano, fácil, fácil). Tomado pela certeza de que não há nada que os homens possam fazer para derrotar Sauron, Denethor não dá à mínima para os conselhos de Gandalf e deixa o reino às traças, mandando cada um cuidar de si.
“(...) a lei de nenhum reino é minha, nem a de Gondor nem a de qualquer outro, grande ou pequeno. Mas todas as coisas que correm perigo no mundo como ele agora se apresenta, estas são a minha preocupação. E, de minha parte, não terei fracassado inteiramente em minha missão, mesmo que Gondor venha a perecer, se alguma coisa atravessar esta noite e ainda puder crescer bela e dar flores e frutos de novo nos dias vindouros.”
Separado de seu melhor amigo, Merry permanece junto dos Cavaleiros de Rohan, que se preparam para ir ao auxílio de Gondor. O problema é que Merry quer acompanhar o rei na batalha, mas o que um pequeno hobbit, que parece mais com uma criança do que com um guerreiro, pode fazer numa guerra a não ser atrapalhar?
Enquanto isso, Aragorn recebe a surpreendente visita de guerreiros do seu povo, os Dúnedain do Norte, que se juntam a ele junto com um lembrete: talvez haja esperança para a batalha se ele partir até as Sendas dos Mortos. É lá onde vivem os espectros que foram amaldiçoados por Isildur, quando esses ainda eram vivos, por se recusarem a cumprir seu juramento de ajudá-lo na luta contra Sauron. ��Segundo a lenda, esses espectros só seriam libertos quando cumprissem sua promessa. O problema é que todos os homens que cavalgam até as Sendas dos Mortos jamais voltam e, se Aragorn não puder retornar para a batalha, vai fazer muita, mas muita falta mesmo aos homens que estão indo proteger Minas Tirith. Mesmo assim, o herdeiro de Isildur e seus homens, acompanhados pelo anão Gimli e pelo elfo Légolas, partem para buscar essa ajuda que pode ser decisiva.
“Sem o Anel, não podemos pela força destruir a força de Sauron. Mas devemos a todo custo manter seu Olho longe do verdadeiro perigo que o ameaça. Não podemos conquistar a vitória por meio das armas, mas por meio das armas podemos dar ao Portador do Anel sua única oportunidade, por mais frágil que seja.”
Paralelamente, acompanhamos Sam, agora em posse do Um Anel, na sua missão de resgatar Frodo, que foi capturado por orcs quando estava sob o efeito do veneno da Laracna. Agora definitivamente pisando no terreno do Inimigo com provisões que não durarão mais que poucos dias, os dois hobbits sabem que o caminho até a Montanha da Perdição não terá volta.
Tive que abordar todos esses pontos só pra dar uma contextualizada do que acontece nesse livro, porque acontece muito, muito mais. Como os volumes anteriores, “O Retorno do Rei” também é dividido em duas partes. O destaque da primeira vai para a batalha em Minas Tirith, que foi realmente de tirar o fôlego. Tolkien narra de forma majestosa como os guerreiros mais inusitados podem virar a balança no final.
“— Impedir-me? Tu és tolo. Nenhum homem mortal pode me impedir! (...)
— Mas não sou um homem mortal! Você está olhando para uma mulher. Sou Éowyn, filha de Éomund. Você está se interpondo entre mim e meu senhor, que também é meu parente. Suma daqui, se não for imortal! Pois seja vivo ou morto-vivo obscuro, vou golpeá-lo se tocar nele.”
Já a segunda parte é o ponto alto de toda a trilogia. Aqui Frodo se confronta com seu destino, e, minha gente, como este pobre coitado sofre! É impossível não se emocionar com tudo o que ele passa. Se não fosse pelo Sam, provavelmente Frodo não teria conseguido ir tão longe.
O desfecho dessa obra não poderia ser mais incrível. O fato mais marcante para mim é que, mesmo sendo uma história fantástica, Tolkien aborda a guerra de forma crua e realista. E não seria diferente com a vitória e o retorno dos nossos heróis para casa, que tem um sabor agridoce. Todos foram mudados de alguma forma por suas aventuras, especialmente Frodo, que nunca mais conseguiu ser o hobbit de antes. Ferido por lâmina, ferrão e dente, suas feridas nunca cicatrizaram completamente.
“Tentei salvar o Condado, e ele foi salvo, mas não para mim. Muitas vezes precisa ser assim, Sam, quando as coisas correm perigo: alguém precisa desistir delas, perdê-las, para que outros possam tê-las.”
Mas, como Bilbo bem disse certa vez, livros precisam ter finais felizes e Tolkien reservou um muito especial para Frodo e cada membro da comitiva que o ajudou em sua jornada.
“Se seus ferimentos ainda lhe doerem e a lembrança do fardo for pesada, então você poderá permanecer no oeste até que todas as feridas e todo o cansaço estejam curados.”
Agora se você pensa que o livro se encerra no final da segunda parte, se engana. Após a história em si, temos vários Apêndices, que contam fatos importantes sobre o passado da Terra Média, genealogias, curiosidades linguísticas e muito mais. O destaque aqui vai para o passado de Aragorn e seu romance com Arwen, filha do meio-elfo Elrond, que fica beeeeem subtendido no decorrer dos livros, diferente dos filmes. Embora seja um pouco cansativo às vezes, esses Apêndices ajudam demais a compreender o background de vários eventos mencionados nos livros e por vários momentos desejei ter lido eles ANTES de terminar a história.
Concluindo, a leitura de “O Senhor dos Anéis” foi uma experiência literária maravilhosa e espero um dia retornar à Terra Média, lendo outros livros que o autor escreveu sobre esse mundo tão fantástico e complexo.
Leia também:
Resenha de “O Hobbit”
Resenha de “A Sociedade do Anel”
Resenha de “As Duas Torres”
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Capítulo 112
– Luan
Eu: Você está se ouvindo Susan? Estamos falando de um bebê que nem nasceu e você está dizendo que vai odia-lo? Como vamos ficar juntos se eu escuto isso de você? É meu filho caralho, e não uma roupa que você não gosta! Não vou admitir você falando desse jeito do meu filho!! – grito e ela fica estática me olhando.
Susan: Eu sei, e desculpa por falar assim do bebê, – respira fundo e um soluço escapa — ai meu Deus eu sou a pior pessoa do mundo! Talvez eu tenha exagerado, é só um bebê, um bebê que não tem culpa de ter pais que foram irresponsáveis, eu estou sendo uma pessoa horrível e admito.
Eu: Tudo bem, – eu digo — Mas não quero ouvir você falando desse jeito de novo. Ele não tem culpa de estar vindo ao mundo. – faço uma pausa — Tenho certeza de que se fosse você, cê agiria da mesma forma. – balança a cabeça
Susan: Sim, eu só não quero te dividir.
Eu: Você não vai.
Susan: Ele estará sempre a um passo à frente de tudo o que você decidir e uma hora ou outra isso vai enfraquecer nossa relação. – ela grita, e eu apenas ouço. Como assim meu filho está causando um quase separação minha e da Susan, de novo.
Depois de um mês felizes e tranquilos e agora essa? Não sei o que fazer. Eu já amo esse bebê e quero pôr o nome de Pedro, mas sei que isso pode custar meu relacionamento, e eu não quero ter de escolher um dos dois.
Eu: Devia ter te contado sobre o nome.
Susan: Sim! Você devia. – agora minha loira não chora mais, porém está bem puta.
Eu: Esse não será o nome do bebê. Daremos esse nome pro nosso. – eu digo e ela deixa um soluço escapar. A raiva dela vai indo embora e eu me aproximo aos poucos. — Claro, só se você quiser.
Susan: Não quero pensar em outro bebê de novo, da outra vez eu quase enlouqueci. – sorrio e abraço ela
Eu: Lembra o que a Esther disse? Temos de tentar conversar ao invés de gritar. – ela sorri mas está chorando e novo, provavelmente de raiva contida. Minha namorada têm andado tão estressada que guarda pra si o que sente, isso é ruim, muito ruim, pois ela tem de encontrar um jeito de extravasar sem machucar ninguém.
Susan: Estou tentando. Mas você é impossível.
Eu: Tem certeza que sou eu? – aperto minha namorada beijando sua têmpora.
Susan: Absoluta.
Eu: Sempre é você que grita primeiro.
Susan: Porque você se faz de besta. – olha para mim. — Eu não vou odiar seu filho. – diz um tempo depois. — Se quiser dar esse nome, tudo bem. – as últimas palavras saem mais fracas.
Eu: Não vai ser. Está decidido.
Susan: Agora me solta que eu quero dormir.
Eu: A essa hora da tarde?
Susan: Sim, dormi mal. – ela volta para debaixo das cobertas e eu fico na sala trabalhando.
Lêlê 💜
Está acordado à essa hora? Hahahaha tudo bem Luanzinho?
Milagre né? Kkkk eu tô bem e com você Lêlê?
Muito bem 😊 você precisa fazer o post no insta sobre a gravidez da Jade entre hoje e amanhã tá?
Já?
Sim 😕
Beleza, posto ainda hoje. Jade tem ultra daqui a pouco
Ok, já decidiu a foto que vai postar?
Ainda não. Mas vejo na hora.
Tudo bem então Luan. Um beijo 😙
E agora? O que eu escrevo? O que eu posto? Tiro uma foto com a Jade? Beijando a barriga dela?
Loira não vai gostar nada disso. Logo agora tenho de decidir o que fazer em relação à gravidez da ga.
Jade
Que horas é a ultra mesmo?
16:30, por que? Você não vai conseguir ir?
Sim, só tinha esquecido da hora.
Ah kkk
Passo aí daqui a pouco.
Vou pro quarto e tomo um banho rápido, porque já são três e vinte e se eu não for rápido irei me atrasar, como sempre.
Eu: Amor, – murmuro apoiado nas mãos sobre o colchão após me trocar
Susan: Hum? – abre os olhos
Eu: Vou na ultra com a Jade tá? – ela faz que sim. — Quer alguma coisa da rua?
Susan: Sorvete de flocos. – sorrio e beijo a testa dela. Amanhã faremos quatro meses e quero dar uma coisa bem bonitinha pra ela. Já até encomendei. E darei de madrugada quando voltar do estúdio.
Pego a chave do carro e o cartão. Beijo a testa dela mais uma vez e saio de casa. Demoro mais de meia hora para chegar na casa dos meus pais, pois já tem trânsito.
Jade: O que você tem?
Eu: Nada uai.
Jade: Luan, eu te conheço, você tá estranho.
Eu: Vou ter de postar sobre o bebê hoje. – olho rapidamente para ela que assente lentamente — Não sei o que vou escrever ou que foto postar. – coço a nuca
Jade: A foto pode ser do ultrassom, não quero mostrar meu rosto. – eu sorrio — E o texto, na hora você vai pensar numa coisa bem legal, tenho certeza. – faço que sim.
(…)
Patrícia: Você já completou quatro meses?
Jade: Não, amanhã eu completo, mas como terei de ir pra casa dos meus pais preferi vir hoje. – a obstetra sorri
Patrícia: Sim, os enjoos passaram? – faz todo aquele questionário com a Jade para saber de tudo. Depois que a ga já está na maca a Patrícia passa o gel na barriga dela e começa a examinar. Ficamos alguns minutos em silêncio e o sorriso da Jade se abre quando ouvimos os batimentos dele. Não me canso de ficar emocionado com isso. — Ele está no tamanho certo, se desenvolvendo bem. – sorri
Jade: Então está tudo bem com ele?
Patrícia: Sim! Mantenha seu ritmo que está funcionando. – eu tiro uma foto do monitor do ultrassom para poder postar.
A médica nos da duas fotos da ultrassom, e podemos ir embora. Deixo Jade na casa dos meus pais e vou pra casa, mas antes compro o sorvete de flocos que a loira pediu.
Quando eu entro, ouço a voz dela, pelo jeito que fala deve estar no telefone com a Gabi. Guardo o sorvete e vou até o quarto.
Susan: Sim, mas deixa eu falar, você faz questão que eu vá? – sorri ao me ver e revira os olhos. — Ok Gabriela, eu vou contigo. Tá, vem aqui depois para combinarmos direito. – ela escuta mais um pouco e desliga. — Trouxe meu sorvete? – abre um sorrisão
Eu: Claro, ta lá no freezer. – minha namorada assente.
Susan: Como foi?
Eu: Bem, a médica disse que está tudo bem com o bebê, – eu sorrio e sento na cama.
Susan: Ai que bom. – ela parece aliviada
Eu: Preciso postar a foto entre hoje e amanhã. – o sorriso dela some. Acho que assim como eu, loira não esperava que esse dia realmente fosse chegar.
Susan: E que foto você pretende postar? – pego o celular do bolso e entro na galeria. Quando eu mostro para loira, ela deixa escapar um suspiro de alívio, talvez porque estava esperando outra foto. Sorrio ao ver que ela está tranquila, então dou um beijo na testa dela.
Eu: Vou escrever algo agora. – sorrio, porém é de nervoso e ela ri.
Susan: Ok, mas traz meu sorvete aqui.
Eu: Só não toma tudo. – ela assente eu vou até a cozinha.
Prefiro ficar na sala para me concentrar melhor, minha namorada me distrai muito. Estou ciente de que serei muito criticado, pelos meus fãs que nunca aceitaram meu relacionamento com a Jade, as pessoas que me admiram, também vão criticar, e principalmente quem não gosta de mim, mas para falar a verdade, não estou nem um pouco interessado no que vão pensar, a única coisa que importa é que o bebê venha com saúde.
“À alguns meses atrás eu recebi uma notícia que me chocou muito, e eu queria compartilhar com vocês… À exatamente quatro meses atrás eu soube que iria ser pai, fiquei apavorado pois não sabia como isso iria se “encaixar” na loucura da minha vida. Eu queria ter a certeza de que era verdade, que eu não estava imaginando coisas, e ao saber que meu primeiro primogênito está a caminho me encheu de alegria. Nunca pensei que seria assim que receberia a notícia. Sempre imaginei eu já casado e com a mulher da minha vida, mas assim também vale vai rs Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo, só tenho de agradecer, primeiramente à Deus, pois Ele sabe de todas as coisas, e só Ele pode julgar as pessoas. Tenho que agradecer também à todas as pessoas que estão comigo, à Jade por me dar o melhor presente que eu pudera ter e principalmente à mulher da minha vida que assim como eu está aterrorizada, e com medo de falhar. Loira, amo você meus olhos azuis ❤ #éummenino #itsaboy”
A repercussão da foto e da legenda, me gera inúmeras mensagens e ligações, minha família quer saber o que está acontecendo, meus amigos também… Todos querem explicações mas eu não darei nada à eles, pelo menos não agora. Eu vou até o quarto e minha namorada olha para o celular com os olhos arregalados.
Susan: Por que você falou de mim?
Eu: Já que não pudemos assumir antes disso tudo acontecer, fiz agora e todos já sabem que estou namorando com alguém. E provavelmente irão especular que é você. – me aproximo dela.
Susan: Isso vai manchar tua carreira.
Eu: Não vai amor, eu disse que não vou embora da tua vida, e que eu te amo mais que tudo nessa vida, por isso deixei claro que não estou com a Jade e que já tenho uma namorada. – ela faz que sim mas não diz mais nada. — Nós vamos ter que dar suporte um pro outro, eu preciso de você comigo amor.
Susan: E eu de você, mas estou com muito medo. – diz com a voz baixa.
Eu: Você acha que eu não estou? Loira do céu, todos os dias eu peço pra Deus nos dar forças para nenhum dos dois desistir. Você não tem noção do peso que é a notícia que serei pai.
Susan: Eu posso imaginar como é, – ela sorri e todo o meu medo se dissipa
Eu: Sabe, eu quero ser perfeito, porque sei que qualquer descuido vão me julgar.
Susan: Se você errar ou não vão atacar você amor, as pessoas só querem que nos demos mal, só que você irá mostrar para elas que é diferente, e que assim como qualquer ser humano, erra, no entanto aprende com teus erros. E outra, você terá por perto as pessoas que têm mais experiência, como teus pais e os dela. – eu sorrio orgulhoso por ouvir isso dela. Não estava esperando que minha namorada fosse ser sincera comigo, na verdade eu não achei que ela se importasse.
Eu: Te amo sabia? – trago-a para mais perto
Susan: Sabia, mas gostaria de ouvir de novo por favor.
Eu: Te amo, te amo, te amo. – minha loira abre mais uma vez aquele sorriso lindo que ela tem.
Susan: Estarei contigo pra tudo. – sussurra olhando nos meus olhos
Eu: Mesmo se estiver extremamente difícil?
Susan: Até nos piores momentos.
Eu: De mindinho? – fecho a mão em punho deixando apenas o último dedo levantado, e Susan faz o mesmo.
Susan: De mindinho. – cruzamos os dedos e puxamos de leve.
Eu: Cê ta ligada que essa promessa você não pode quebrar né?
Susan: Faço das suas, minhas palavras. Eu não irei quebrá-la, a menos que você o faça antes. – ela ri
Eu: Sou ótimo com promessas querida, não irei quebrar essa.
Susan: Assim eu espero. – me dá um beijo e se recosta na cabeceira da cama.
Eu: O que a Gabi queria?
Susan: Ela quer ir pra Santa Mônica para uma palestra de direito e quer que eu vá.
Eu: Cê não quer ir?
Susan: Quero e não quero. – da risada
Eu: Uai, por que?
Susan: Nunca me dei bem com os amigos de faculdade da Gabi. – dou de ombros
Eu: E se eu for? Terei uns dias de folga, – murmuro e ela sorri
Susan: Mas você tem de descansar.
Eu: Eu arrumo um jeito de descansar lá.
Susan: Tá! – diz animada — Mas deixa a Gabi chegar pra ver o que ela acha.
Eu: Beleza. Cadê o sorvete? – ela faz cara de sapeca e ri — Ah não loira, cê tomou tudo e não deixou nem um pouquinho pro seu amor aqui?
Susan: Desculpa, eu tava nervosa. Mas eu vou lá e compro mais.
Eu: Então vai antes da Gabi chegar, porque sei que assim que ela passar por aquela porta ceis não vão parar de falar. – minha namorada revira os olhos e fica de pé
Susan: Eu só vou porque estou com muiiiita vontade.
Eu: Ainda?
Susan: Sim. Amo sorvete. – minha namorada prende o cabelo e pega o dinheiro na carteira antes de me dar um beijo e sair.
Quando ela volta, está com mais coisas do que deveria ter comprado e sorri culpada. — Eu juro que estava mais barato. – abre o freezer e coloca os três potes individuais de sorvete. E da outra sacola tira os doces.
Eu: Mesmo se não estivesse barato cê teria comprado.
Susan: Sim, – da risada. Ela abre um pote que me parece bolo, aqueles com muito recheio e cobertura. Com uma colher ela prova que solta um suspiro de satisfação. Me aproximo dela passo o dedo só na cobertura e coloco na minha boca sem desviar o olhar do dela. Em seguida me aproximo da minha mulher e beijo-a. Susan se agarra à mim instantaneamente, prendo ela contra o balcão intensificando o beijo. Seguro no cabelo dela com firmeza trazendo sua cabeça um pouco para trás pra ter um acesso melhor de seu pescoço.
— A Gabi vai chegar, – sussurra puxando meu cabelo enquanto a coloco sobre o balcão. Sua pele toda se arrepia quando beijo a pele abaixo da orelha.
Eu: Teremos acabado antes dela passar por aquela porta. – puxo sua blusa e abro seu sutiã beijando um seio enquanto minha mão aperta o outro. Minha loira solta gemidos reprimidos e crava as unhas nos meus ombros sem a camisa.
Aperto um mamilo com os dedos indicador e polegar enquanto mordo o outro, minha mulher ofega murmurando algo em italiano que eu não entendo. Amo quando ela sussurra coisas em italiano, mesmo que a maioria eu não entenda, é muito sexy. Tiro sua calça junto da calcinha.
Susan: Se vamos ser rápidos você tem que estar dentro de mim nesse momento amor, – diz com a voz baixa. Nossos olhares se cruzam e no momento em que eu baixo minha calça junto da cueca pronto para estar dentro dela, a porta se abre mas eu ignoro e me pressiono contra ela que geme. Quando finalmente estou dentro dela ouvimos,
Gabi: Estão no quarto? To indo aí, se estiverem pelados gritem agora…
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Essa é uma TAG que eu esqueci o nome, e juro que venho corrigir depois, tá no grupo "De Volta ao Hobby" ... Só sei que é pra falar sobre os seus primeiros doll... Então, eu coloquei na foto os meus trêsprimeiros dolls !! A primogênita e o Primogênito foram a Dal Lipoca e o Taeyang Sol, lembro na época que eu comprei eles por que eram os que eu achava mais bonitos e que também estavam a favor do meu bolso ! Eles nunca tiveram custom, apesar da Lipoca ter sofrido com a minha falta de conhecimento e acabei limpando o rosto dela com acetona, acabei tirando parte da make original por igual, assim, nem parece muito que ela sofreu... Eles são tão preciosos pra mim, que hoje, 10 anos depois eles estão ganhando uma versão em BJD... Fotos em breve UHAUAHUAHA !! Meu primeiro BJD foi a realização de um sonho que eu achei, por muitos anos que eu não ia conseguir, tudo graças a uma amiga que acabou não se acostumando com o tamanho do Doll e me ofereceu ele... foi amor a primeira vista, ate por que, ele é um DoD <3 Nicolae chegou e teve uns outros 5 nomes antes de ser Nicolae, ganhou historia, irmã, demonio interior e exterior... #doll #bjd #bjddoll #bjdbrasil #dollbr #pullip #taeyang #dal #groove https://www.instagram.com/p/BtZzKmxg0JA1IdBaUJztYCUk8TG2xaUBdGt9bI0/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=18h0tbfxh7by4
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31 microcontos para ler na quarentena
Saber escrever, de modo sintético, é fundamental para a formação de todo escritor. Colocar muitas ideias, em poucas palavras, no papel, ou na tela do computador, não é tarefa simples, ao contrário, é um desafio e tanto! Em especial, se se fizer necessário cortar algo no texto, composto árdua e esmeradamente. A sensação é a de um corte na própria carne. Corte é corte. Mesmo o da caneta. Todo corte dói. E, às vezes, frustra.
Saber escrever, de modo sintético, é fundamental para a formação de todo escritor. Colocar muitas ideias, em poucas palavras, no papel, ou na tela do computador, não é tarefa simples, ao contrário, é um desafio e tanto! Em especial, se se fizer necessário cortar algo no texto, composto árdua e esmeradamente. A sensação é a de um corte na própria carne. Corte é corte. Mesmo o da caneta. Todo corte dói. E, às vezes, frustra. Porém, aos que se expõem a esse sacrifício estético, algumas surpresas extraordinárias, não raro, revelam-se e motivam o autor a novas criações. Com o intuito de incentivar a leitura, produção e difusão desse gênero literário tão instigante, a Revista Bula selecionou, para seus leitores, 31 microcontos que primam pela concisão, mas não de criatividade, e sim, de palavras. Um exercício fantástico. Para uma leitura agradável.
Ilustração: Mohamed Hassan
Perda irreparável
Tanto a dizer, de sonhos a compartilhar. Mas de repente você se foi, qual aragem das manhãs. Antes que eu formulasse os termos do discurso.
Edival Lourenço
Uma vida e qualquer fim
De muita demora, fazia-se a volta do filho que não vinha. Pegar o documento, ali no carro, era pouco mais de dois minutos. Ela seguiu o barulho eclodido na rua. Nem grito, nem desmaio, só o filho no chão, com a cabeça partida ao meio. A moto, ao lado, dava conta de tamanha dor, que começava agora.
Maria Helena Chein
Espera
Esperei você por dias e madrugadas, entre a lucidez do amor e a loucura dos desesperados. Esperei entre porres e sonhos, estações e desterro. E você não veio. Estava dentro de mim.
Nasr Nagib Fayad Chaul
Sobras
Sai à noite. Aspirei odores de lua. Vi luares boiando no rio. Contemplei a constelação de nadas. E hospedei-me num canto da lua. Em outro, ele, disfarçado de São Jorge. Montado em uma estrela roubada. E murcha. Sem a espada. Só com o Dragão a destilar restos de nós.
Lêda Selma
Lembrança colorida
Menino, achava esquisito meu pai sair de casa de pijama. Mercado, feira, venda, até farmácia. Hoje olhei no vidro da porta quando girei a chave. Quase dava para sentir o cheiro do tecido e algodão seco, ao sol escaldante do quintal. As listas eram um arco-íris em movimento. O mesmo pijama recém-lavado. Sai. Saudades.
Mara Públio
Dissimulação
Da cachaça suspeita, salvou-se, e a tolerância da casa suportou sua aparente santidade. Os presentes, agrupados em ridícula igrejinha, pediram-lhe a bênção, enquanto ele, bêbado, espalhou água benta pelo lugar e, no quarto mais escuro, urrou a noite inteira.
Kleber Adorno
Pangloss
Frederico se encanta fácil. Voltou da fazenda esses dias e me disse de olhos esbugalhados: José, não é incrível? O ovo da galinha é feito do tamanho exato do espaço na caixinha! Não sobra nem falta. E o lombo do cavalo, criado no formato certo pra sela do cavaleiro? A criação é perfeita! Dizia essas coisas com tanta maravilha que eu, querendo responder, sentia-me como vilão de filme antigo. Então só confirmava: de fato, meu amigo. Algum arquiteto distraído, algum demiurgo de plantão fez nossos olhos na exata medida da nossa ilusão.
José M. Umbelino Filho
Primogênito
Os pais estavam entre êxtase e temor. Olhos no berço. Corações acelerados. A voz da mãe quebra o segredo da hora.
— Ele é tão pequeno. Será que cresce? Cria? O silêncio permanece interminável na filosofia do pai.
Uma voz responde: — Vai ser escritor.
Maria de Fátima Gonçalves Lima
Estranho convite
Apareceu-me um ser alado, de camisolão branco, dizendo coisas estranhas; nada entendi daquele idioma de outra galáxia, outro planeta, sei lá. quando ele desapareceu, clareou o dito: amanhã estarei à sua espera na festa do céu. Declinei do convite, e até hoje não fui à festa do céu.
Zanilda Freitas
Dando Ibofe
Levou para casa o seu bofe e achou que estava dando o maior Ibope. Foram tantos escândalos, tantos gritos e panelaços em manhãs de ressaca, e sopapos, que o bairro inteiro entrou em situação de pânico. Logo toda cidade sabia a fria em que se meteu.
Brasigóis Felício
Rara flor
Existe uma linda flor no alto de uma montanha, que nunca ninguém havia conseguido chegar até lá para apreciar a beleza daquela flor. Houve uma competição de príncipes que queriam presentear as princesas com aquela rara flor. Apenas um príncipe conseguiu retirar a flor da montanha e entregar a princesa, porém a viagem foi muito longa… Quando o príncipe chegou em seu castelo, encontrou a princesa com saudades… A princesa lhe questionou pela flor, o príncipe desesperado mostrou a flor já em estado seco, o que motivou a tristeza daquela princesa…. E assim a flor perdeu sua essência…
Kamila Tavares de Almeida
Mini
Miniconto, eu conto. Miniconto, um ponto.
Maria Abadia Leão
Unificação
Num piscar de olhos sumira o dinheiro do mundo. Pela primeira vez na vida, igualaram-se pobres e ricos.
C. J. Oliveira.
Extremos
Beirando perigosamente o precipício, gabava-se o montanhista de nunca haver caíííííííííído…
Reneu do Amaral Berni
Argumentos infantis
— Se brigar comigo mando Deus matar você.
— Como assim? Manda Deus me matar?
— Mando Deus matar você.
— Você manda em Deus?
— Todo mundo manda em Deus!
— Mesmo? Como assim?
— Todos falam: Deus te abençoa. Dorme com Deus. Vai com Deus. Deus te acompanhe. Não vê? Todos mandam nele!
Elizabeth Abreu Caldeira Brito
Havia José em Minas
Passos, colégio, padres, professoras, oficinas, jardins, dia de São José, 1958, memória. O reitor reúne os José, reza e dá duas balas para cada. Da sacada, um frei joga milhares de balas. Disputas e alegria da meninada não José. Meu primo, ao ver nossos bolsos e mãos cheias de balas, declarou: Não quero mais ser José!
Enio Magalhães Freire
Beco…?!
Madrugada! Lua cheia! Seresteiros caminhando no beco comprido, estreito, para encurtar o caminho da volta. Deu medo!!! Melhor tocar! Súbito, a moça. Dançando, dançando. Eles indo, ela vindo. Porque olhavam para o chão, viram. Ela não andava. Ela flutuava. Pavor!!! Correram sem olhar para trás. Beco? Beco, nunca mais…
Heloisa Helena de Campos Borges
Fúria
Sentiu-se impelido por uma força indomável. Uma fúria cega dominou-o, lançando-o, os punhos em riste, contra a figura patética que ria diante dele, para ridicularizá-lo. Lamentou não portar um revólver. Fechou o punho e mirou a cara do outro, surdo à gritaria do povo ao seu redor…
Itaney Campos
Sinal fechado
Parado no sinal fechado, vejo na calçada uma criança com um pedaço de madeira retangular encostado no ouvido, como se fosse um celular. Seu rosto está risonho e seus lábios se movem. Com quem será que ela fala? Penso em pegar meu celular e ligar para ela. Será que vai me atender?
Dimas Vieira da Rocha
Orgasmo ególatra
Mirou na sua silhueta refletida à luz da Lua. Tocou em seus cabelos. Ela ficou em dúvida se aquilo era carinho espontâneo ou fruto de seus reclamos prévios. Correspondeu aos afagos e sobrou-lhe apenas o vazio.
Elson de Souza Ribeiro
Bússolas
Quando todos nasceram com bússolas, Lúnula nasceu sem. Quando todos seguiram seus destinos e abraçaram seus papéis, ela se perdeu. No fim, quando todos morreram, Lúnula foi a única que viveu.
Pedro Henrique Dantas
Escrever
Nasci da alma. Escolhi escrever. Abracei o deserto. Beijei as palavras. Agora sou invisível. Metamorfoseei em poema, clamo pelo livro. Declarei amor ao Povo das Letras no paradoxo do lírico-satírico. Confessei a paixão literária. Casei com a Poesia. Despeço-me da sede de poetar.
Valéria Victorino Valle
Avião azul
Os filhos devem ter ouvido de Antônia que o pai mandaria um avião azul para buscá-los. Olharam um tempão para o céu, depois as cabeças foram abaixando. E a seca brotou nos olhos deles, a vaga de não ter mais que esperar.
Ana Luiza Serra
Tons de cinza
Ele nem dormiu direito. Só cochilou. Precisava estar pronto para a grande saudação. Quando chegou a hora, uma explosão de cores quentes tomou conta do céu. Ele logo se recolheu, dando lugar aos tons de cinza. Ouviram-se sons estonteantes e…zaz… Maravilhosamente bem-vinda !!!
Leila Scaff de Vellasco
Pré-datado
Você diz que me ama a cada dia mais, que é para eu ficar seguro. É assim? Então vou além: já sinto saudades do futuro.
Carlos Edu Bernardes
Desentendido
A multidão parada. A poeira assentando, podia-se vislumbrar o morto. Logo o morto saiu andando.
Elias Antunes
Peremptório e mui complexo prosema microcôntico, macrotitulado, de Baldolino
Já de vírgulas cheio, meti um ponto no meio.
Juliano Barreto Rodrigues
Cerrado
No dia nacional do Cerrado é especial, comemorado no dia 11 de setembro de todos esses anos de doces saudades, entre flores e folhas. Amarelecera no chão suas folhas, que o vento levara…seca, fogo, entre temporais a perdição do Cerrado, floriam os ipês…
Marlene Nogueira
Mundo cão
Um menino pede esmola enquanto segura um cachorrinho. Uma mulher vê a cena e diz, comovida:
— Pobrezinho.
O menino levanta os olhos, esperançoso.
— Me dá seu cachorro. Eu cuido dele.
Ele aperta o filhotinho nos braços e depois o entrega, resignado. Pelo menos um deles teria um lar.
Simone Athayde
Sonhos
Sonhar é ter fé, fé é ter certeza que um sonho pode ser realizado, a curto, médio ou longo prazo. Feliz é a pessoa que sonha, ou acredita em seus objetivos, ter objetivos é focar naquilo que almeja. Hoje sou feliz por ter vários sonhos realizados, através de minha fé, em não querer apenas o desempenho mínimo de minha capacidade.
Santos Francisco de Almeida
Mago
Ele é mago. De verdade. Leu um livro sobre um menino mago. Não gostou. Fez o livro desaparecer. Todos os livros.
Ademir Luiz
31 microcontos para ler na quarentena publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Internato do Amor
Cap. 103-Final de semana em Forks/ Casal estranho/ Jogando videogame/ Saindo pra beber
Isabella Marie Swan
Acordei com o piloto anunciando que já iriamos pousar, então eu, Allie e Rose, colocamos o cinto, para o pouso.
Alguns minutos depois, nós pousamos no aeroporto de Seattle e saímos do avião. Passamos pelo portão de desembarque e pegamos nossas malas.
-Ah, eu estou muito cansada. –Rose disse.
-Eu também, eu só quero ir pra casa, para descansar um pouco. – Disse.
-Então vamos. –Disse.
Saímos do aeroporto e pegamos um taxi. Fomos primeiro pra casa dos Brandon, para deixarmos Alice.
O taxista parou em frente a casa dos Brandon.
-Prontinho, Allie. –Rose disse.
-Valeu, meninas. Nos vemos mais tarde, tchau.
-Tchau. –Dissemos.
Alice saiu do taxi, pegou sua mala e entrou em casa. O taxista prosseguiu pra minha casa. Eu só queria chegar e dormir um pouco, antes de começar a fazer qualquer coisa.
Chegamos em frente a minha casa.
-Ah, finalmente casa. –Disse e olhei pra Rose. –Depois nós combinamos de nos encontrar, para prepararmos todos os preparativos.
Ela assentiu.
-Tudo bem, até mais tarde. –Ela disse.
-Até, tchau. –Disse.
-Tchau. –Ela disse e eu saí do taxi, peguei minha malas do porta malas e Rosalie foi embora.
Entrei em casa e estava tudo silencioso.
-Mãe? Pai? –Chamei por eles, mas ninguém respondeu.
Procurei por toda a casa, mas não os encontrei, eles não estavam em casa. Peguei minha mala e fui para o meu quarto. Tomei um banho, coloquei uma roupa bem confortável e fui dormir um pouco, eu estava exausta.
(…)
Acordei algumas horas depois, meus pais com certeza já estavam pra chegar.
Levantei-me e fui para o banheiro, passei uma água no rosto e depois voltei para o quarto. Peguei meu celular e liguei para o Edward.
-Oi, amor. –Ele atendeu.
-Oi, meu amor. –Disse. –Eu cheguei há algumas horas, desculpe não ter te ligado antes, eu estava exausta e fui descansar. Eu só acordei agora.
-Tudo bem. E como foi a viagem? –Edward perguntou.
-Tudo certo. –Respondi. –E por ai? Como vocês estão sem a gente?
-Estamos tentando superar, até compramos um videogame pra isso. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Que bom que arrumaram uma distração. Então isso quer dizer que nós podemos ficar mais tempo por aqui? –Perguntei.
-Claro que não. –Ele respondeu.
Comecei a rir.
-E como estão as coisas por ai? –Edward perguntou.
-Eu não faço ideia. Eu não saí depois que eu cheguei, também não vi os meus pais, eu cheguei e não os encontrei.
-E você já viu a minha mãe? –Ele perguntou.
-Não, ainda não. Vamos nos encontrar depois, para os preparativos. –Disse.
-Ok. Mande um beijo pra ela. –Ele disse.
-Eu mandarei. –Disse.
-E a nossa cama vai ficar enorme e vazia sem você. –Ele disse.
Sorri.
-Eu também vou sentir a sua falta, meu amor. Mas, logo estarei de volta e você nem vai perceber. –Disse.
-Eu duvido muito. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Olha, só não vai arrumar problemas por ai. –Disse.
-Eu vou tentar. –Ele disse. –Se o seu amiguinho aparecer por aqui te procurando, eu acabo com a raça dele. –Ele disse.
-Ai Edward, não seja bobo e não se meta em confusões. –Disse.
-Eu vou tentar, digo o mesmo pra você ai. Sei que tem algumas pessoas que você conhece, que não gostam de você. –Ele disse.
-O que eu posso fazer, se tem gente que me odeia com muita facilidade? –Perguntei.
-Aham, tá bom.
Comecei a rir.
Meu estômago começou a fazer barulho.
-Amor, eu tenho que desligar. Estou morrendo de fome e preciso comer alguma coisa, eu falo com você mais tarde, tá bom?
-Tá, vai lá. Até mais tarde. –Ele disse.
-Eu amo você. –Disse.
-Eu também te amo, minha gatinha. Muito, muito. –Ele disse.
-Tchau. –Disse.
-Tchau. –Ele disse e eu desliguei.
Deixei meu celular em cima da cama e escutei o barulho de carro em frente à casa. Olhei pela janela e vi o carro do meu pai entrando na garagem.
Sorri e saí do quarto.
Desci e fui pra sala de estar. Minha mãe entrou na sala de estar.
-Ah, estou exausta. –Minha mãe disse.
-Olá. –Disse.
Ela me olhou e sorriu.
-Bella! –Ela veio até mim e me abraçou. –Querida, por que não me ligou, avisando que havia chegado? Eu tinha vindo pra casa mais cedo.
-Ah, eu queria faze uma surpresa, quando vocês chegassem em casa e eu cheguei exausta, então fui direto para o meu quarto e dormi um pouco, eu só acordei agora. –Respondi.
-Ah, minha filha, estou tão feliz em tê-la em casa, pena que o seu irmão não veio. –Ela disse, me abraçando.
-Ele vai vir na semana que vem, para o chá de bebê. –Disse.
-Renée, você podia fazer aquela carne assada… -Meu pai disse, entrando na sala, mas parou, ao me ver.
Minha mãe me soltou e o olhei, sorrindo.
-Oi, papai. –Disse.
Ele sorriu.
-Bell. –Ele se aproximou de mim e me abraçou. –Que bom que chegou.
-É, estou feliz por estar em casa. –Disse.
Ele me soltou e me olhou.
-Por não me ligou? Eu podia ter te buscado no aeroporto. –Meu pai perguntou.
-Eu queria fazer uma surpresa, e eu e as meninas rachamos um taxi, não foi nada demais. –Disse.
-Você deve estar cansada da viagem. –Meu pai disse.
-Não, quando eu cheguei, eu fui dormir um pouco, acordei agora pouco, por que tinha que avisar o Edward que cheguei e comer. –Disse.
-Vamos fazer um lanche. –Minha mãe disse e fomos pra cozinha.
Meu pai e eu nos sentamos no balcão, enquanto minha mãe preparava nosso lanche.
-E como está o seu irmão? –Meu pai perguntou.
-Bem. Ele e os meninos não ficaram muito felizes de ficarem sozinhos. –Disse.
-Isso é típico de homens, eles não querem ficar sozinhos, por que não sabem fazer nada. –Minha mãe disse.
-Isso não é verdade. –Meu pai disse.
-Claro que é. –Minha mãe disse e o meu pai riu.
-Querida, e quanto ao seu aniversário? –Minha mãe perguntou.
Respirei fundo.
-Ai, já vai começar. –Disse.
-O que? Ainda está traumatizada pelo que sua mãe fez com você? –Meu pai perguntou.
-Claro que eu estou, aquilo não foi nada agradável. –Disse.
Meu pai riu.
-Foi uma festa linda. –Minha mãe disse.
-Não foi mesmo, foi horrível. –Disse.
-Ai, Bella. Isso já faz tanto tempo. Eu achei que você pelo menos iria querer comemorar os seus 18 anos. O seu irmão comemorou não comemorou, e você não vai comemorar também? –Minha mãe perguntou.
-Jasper preferiu ter um momento intimo com a Alice, do que comemorar bebendo todas, como ele fazia antes. –Disse.
-E você? Eu pensei que iria comemorar sua maioridade tomando um porre. –Disse.
-Eu não queria comemorar de jeito nenhum, mas o seu querido primogênito decidiu pedir reforços dos nossos colegas de quarto. –Disse.
-Ah, então estão todos contra você? –Minha mãe perguntou.
-É, pode-se dizer que sim. Eles querem me convencer a dar uma festa. Eu não sei se eu quero. –Disse.
-Bella, não seja chata. São seus 18 anos. –Minha mãe disse.
-É, vai beber todas, ficar com o seu namorado, curtir com os seus amigos. –Meu pai disse.
-Não sei se poderemos ir te ver, mas pode ter certeza de que enviaremos o melhor presente do mundo, e depois, iremos passar um final de semana com vocês. –Minha mãe disse.
-É, e eu acho que os seus 18 anos, você tem que comemorar com os seus amigos, que com certeza farão você beber todas. –Meu pai disse. –Nós podemos ir na semana seguinte, passar o final de semana com você.
Assenti.
-Pra mim, o que decidirem está ótimo. Se quiserem que eu venha pra cá no dia do meu aniversário ficar com vocês, eu venho.
-Não. –Eles disseram.
-Você não vai fugir dessa festa, Bella. –Minha mãe disse.
Respirei fundo.
-Minha família, meu namorado, meus melhores amigos, todos contra mim. –Disse.
-Ai, não exagera. –Meu pai disse.
Sorri.
-Eu exagero sim, são todos maus comigo. –Disse.
Eles riram.
-Aqui está, nossos lanches. –Minha mãe disse, nos servindo.
-Valeu, mãe. –Agradeci e começamos a comer.
Enquanto nós comíamos, eu falava de como estavam as coisas por lá, a faculdade, os namoros, as pessoas, a cidade.
-Pelo jeito vocês estão muito bem. –Minha mãe disse.
Assenti.
-É, agora estamos procurando alguns estágios pra gente trabalhar. –Disse.
-Isso é muito bom. –Meu pai disse.
-E por aqui? O que está acontecendo de novo? –Perguntei.
-Bom, temos uma novidade. –Minha mãe disse.
-Que novidade? –Perguntei.
-Elizabeth e John vão renovar os votos. –Minha mãe disse.
-Elizabeth e John Brandon? Pais do Emm e da Allie? –Perguntei.
-É isso ai. Eles vão se casar de novo. Esse é o jeito deles recomeçarem. Um novo casamento.
-E será que terão novos filhos também?
-Quem sabe? Já que eles estão nesse auge. –Minha mãe disse.
-Bom, se forem iguais aos outros dois, que Deus tenha piedade. –Disse.
-Ai Bella, não fale assim. Eles são seus amigos. –Minha mãe disse.
Assenti.
-São, mas eu ainda não estou a vontade, por causa dessa festa que eles querem me dar. Eu podia esperar isso da Alice, ela é namorado do idiota do meu irmão e faria qualquer coisa por ele, mas eu não podia esperar isso do Emmett. –Disse.
-Para de reclamar. Eles são seus amigos e te amam. –Meu pai disse.
-Eu também amo eles, mas têm outras maneiras de me parabenizar, eu aceito presentes. –Disse.
-Então aceite uma coisa, querida. –Minha mãe disse.
-O que?
-Esse é o seu presente. –Ela disse.
Revirei os olhos e eles riram.
O telefone tocou.
-Eu vou atender. –Minha mãe disse e foi pra sala de estar.
-Hei. –Olhei para o meu pai. –Olha, eu sei que você odiou a festa da Princesa Bella, mas o seu irmão jamais faria algo que não gostasse.
Sorri.
-Eu sei, até por que ele sabe o que aconteceria com ele, se ele fizesse. –Disse.
Ele riu.
-Aceite a festa, querida. Você vai se divertir. Será uma festa incrível. –Meu pai disse.
-Mesmo vocês não indo? –Perguntei.
Ele sorriu.
-É uma festa de adolescentes bebendo todas, acho melhor a gente não ir mesmo. –Ele disse.
O olhei.
-Olha, vocês são os pais, muito responsáveis, mas eu tenho certeza de que não se incomodariam de irem para uma festa dessa.
-Sim, não nos incomodaríamos. Até nos juntaríamos com todos. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Mas, eu concordo em dar uma boa festa de 18 anos. –Meu pai disse.
-Se estivéssemos aqui em Forks, permitira darmos essa festa aqui? –Perguntei.
-De jeito nenhum. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Quando eu fiz 18 anos, dei um perdido na sua mãe, pra beber com meus amigos. Quando sua mãe fez 18 anos, ela saiu com as amigas para um clube e de strip-tease.
Assenti.
-Está bem, talvez eu possa aceitar a festa. –Disse.
Ele sorriu.
-Eles ficarão felizes. –Ele disse.
-Bella. –Minha mãe voltou pra cozinha. –É a Alice no telefone.
-Ok, eu vou atendê-la. –Levantei-me. –Obrigada, mãe.
-De nada.
Fui pra sala de estar e atendi o telefone.
-Oi, Allie.
-Oi, Bella. Está muito ocupada? –Ela perguntou.
-Eu estava fazendo um lanche com os meus pais, por quê?
-Vamos até a casa dos Cullen para uma reunião sobre o chá de bebê. –Ela disse.
Assenti.
-Ok, eu só vou trocar de roupa e passou na sua casa. –Disse.
-Ok, estarei te esperando. Tchau. –Ela disse.
-Tchau. –Disse e desliguei.
Coloquei o telefone no gancho e fui pra cozinha. Sentei no banco e voltei a comer.
-O que Alice queria? –Meu pai perguntou.
-Quer que eu vá pra casa dos Cullen, para começarmos a discutir coisas para o chá de bebê. –Respondi. –Quer vir comigo, mãe?
-Não, obrigada. Eu vou ficar fazendo companhia para o seu pai. –Minha mãe respondeu.
-Ok.
-Pode voltar antes do jantar, para jantarmos juntos? –Meu pai perguntou.
-Claro. –Respondi. –Então tratem de caprichar. Já que o meu irmão não está aqui, vai ser bom ter a atenção só pra mim.
Eles riram.
Eu terminei o meu lanche.
-Bom, eu vou me trocar. –Disse e saí da cozinha.
Subi e fui para o meu quarto, troquei de roupa. Quando eu já estava pronta, mandei uma mensagem pra Alice.
De: Bella
Para: Allie
Eu já estou saindo.
Daqui a pouco, estarei na sua casa.
B.S
Enviei a mensagem pra ela e saí do quarto.
Desci e fui até a cozinha. Meu pai estava lavando a louça e minha mãe estava secando.
-Mãe, pai, estou indo. –Disse.
-Ok, querida. Divirtam-se. –Minha mãe disse.
-Valeu. Eu posso pegar o carro do Jazz? –Perguntei,
-Claro, a chave tá no porta chaves na garagem. –Meu pai disse.
-Obrigada. –Dei um beijo na bochecha do meu pai e outro na bochecha da minha mãe e fui pra garagem.
Peguei as chaves do carro do Jasper e entrei no carro. O cheiro ainda estava do perfume dele, o que me fez sentir saudade dele.
Liguei o carro e saí da garagem, dirigi direto pra casa dos Brandon.
Uns 15 minutos depois, eu cheguei em frente a casa dos Brandon e parei o carro, peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Allie.
De: Bella
Para: Allie
Allie, eu já estou em frente a sua casa.
B.S
Ela me respondeu.
De: Allie
Para: Bella
Ok, eu já estou saindo.
A.B
Guardei meu celular e fiquei esperando por ela.
Alguns minutos depois, Alice saí da sua casa e se aproxima do carro, ela abre a porta e entra no carro.
-Oi, Bellinha. –Ela disse.
-Oi. –Disse.
-Nossa, aqui dentro tem o cheiro do Jasper. –Alice disse.
-É o carro dele. –Disse.
-Eu sei que é o carro dele, é que tá batendo uma saudade. –Ela disse.
Assenti.
-Eu concordo. –Disse.
-Mas, sabemos que os nossos gatinhos estão bem, vamos ao trabalho? –Ela perguntou.
-Vamos. –Respondi, ligando o carro.
Dirigi direto pra casa dos Cullen.
-E ai? O que você fez desde que chegou? –Alice perguntou.
-Nada importante. Eu cheguei exausta, meus pais não estavam em casa, então eu fui para o meu quarto e dormi um pouco. Quando eu acordei, liguei para o Edward, para dizer que chegamos bem, depois meus pais chegaram, e minha mãe fez um lanche pra gente, por que eu estava morrendo de fome, ai ficamos conversando, até você me ligar.
Ela assentiu.
-E você? Fez o que?
-Uma mala.
A olhei.
-O que?
-É, eu já deixei uma mala pronta, de algumas roupas que eu irei levar comigo e estavam no meu closet, e eu tenho que fazer uma para o meu irmão. –Ela disse.
-Nossa, isso que eu chamo de estar entediada. –Disse.
-Ah, eu tenho uma novidade. Meus pais irão se casar de novo. –Ela disse.
Assenti.
-É, eu fiquei sabendo. Meus pais me contaram. –Respondi. –Está feliz?
Ela sorriu.
-Muito. Sabe, foram anos deles afastados toda vez que o meu pai voltava de uma missão, ela estava sempre mal humorada, tratando Emm e eu mal, mas agora, agora que eles se entenderam, é só amor. Eles até parecem ter a nossa idade. –Ela disse.
Comecei a rir.
-Os meus pais são assim o tempo todo, acredita que as brigas dele duram apenas horas? E não importa o motivo. –Disse.
-E pelo visto você e o Jasper não puxaram esse lado deles. –Alice disse.
Neguei.
-Não mesmo, eu sou bem teimosa. –Disse.
-É, eu e o Jazz quando brigamos, não nos entendemos tão rápido. –Ela disse.
Assenti.
-E quanto aquela amiga da sua mãe, que tinha um caso com o seu pai? Não voltou a perturbar? –Perguntei.
-Não, graças à Deus. –Ela disse. –Depois desse chá de bebê, o casamento dos meus pais será o próximo evento que iremos organizar.
-Iremos? Os pais são seus. –Disse.
-É, e você está organizando o chá de bebê da Esme, que não é a sua mãe. –Alice disse.
-Ela é minha sogra. –Disse.
-E os meus pais são sogros do seu irmão. –Ela disse.
Sorri.
-Tá, eu te ajudo. Mas só por que eles trabalham pra minha mãe. –Disse.
Ela sorriu.
-O que o Emmett vai achar dessa história de casamento? –Perguntei.
-Conhecendo ele como eu conheço, ele vai gostar. –Ela disse.
-E alguma chance dele se animar? –Perguntei.
-E pedir a Rosalie em casamento? Não. Se algum dia eu ver o meu irmão se casando, isso só será depois da faculdade. –Ela respondeu.
Assenti.
-Assim espero. –Disse.
-Ai, é tão estranho virmos pra cá sem os nossos namorados, nossos irmãos. –Alice disse.
-É, eu concordo. –Disse.
Estávamos paradas no sinal vermelho, quando vi uma coisa do outro lado da rua.
-Alice, olha ali. –Apontei.
-Tanya. Aqui em Forks? Ela só vinha pra cá quando namorava o Edward. –Alice disse.
-Jacob está com ela.
-Jacob Black? Irmão da Rebecca? –Alice perguntou.
-É sim. Eles estão…
-Juntos. –Alice respondeu. –Mas isso não é da nossa conta, Bella. Até por que, eles não estão nos fazendo nenhum mal pra gente.
Assenti.
-Eu sei, é que é um casal tão estranho. –Disse.
-É, é bem esquisito. –Alice disse. –Como será que eles se conheceram?
-Não sei. E é melhor nem sabermos. –Disse.
-É. –Alice disse. –Sinal verde.
Prossegui com o carro, deixando pra trás o casal esquisito e fomos pra casa dos Cullen. Parei o carro em frente a casa dos Cullen.
-É tão estranho estar aqui sem o Edward. –Disse, saindo do carro com a Alice.
-Já está sentindo falta dele? –Alice perguntou.
Sorri.
-É claro que eu estou sentindo, ele é o meu gatinho, como não sentir falta? –Perguntei.
Ela riu.
Fomos até a entrada da casa e tocamos a campainha.
Carlisle abriu a porta.
-Olha só, se não é a minha querida nora e a cunhada da minha filha. –Ele disse.
Sorrimos.
-Oi, Carlisle. –Dissemos.
-Oi, meninas. –Ele pegou nossas mãos e depositou um beijo. –Entrem.
Entramos na casa e ele fechou a porta.
-Venham comigo.
Seguimos Carlisle até a sala de estar, onde encontramos Esme e Rosalie.
-Olhem quem chegou. –Carlisle disse.
-Oi. –Esme se levantou e veio me abraçar. –Como você está, querida?
-Bem, e você? –Perguntei, passando a mão na sua barriga.
-Estou ótima. –Ela disse e olhou pra Alice. –Alice. –Esme a abraçou.
-Oi, Esme. –Alice disse e passou a mão na sua barriga.
Esme a olhou.
-E você? Está bem?
Ela assentiu.
-Muito bem.
-Ótimo.
-Eu vou preparar um café, enquanto vocês, mulheres, tem as conversas de mulheres. –Carlisle disse.
Nós rimos e ele foi pra cozinha.
-Sentem-se. –Esme disse.
Alice e eu sentamos no sofá.
-E vocês fizeram uma boa viagem? –Esme perguntou.
-Sim. –Respondemos.
-E já falaram com os meninos, desde que chegaram?
-Eu ainda nem falei com o meu ursão. –Rosalie disse.
-Eu não tive tempo de falar com o Jasper. –Alice disse.
-Bom, já eu, acabei dormindo quando eu cheguei em casa, mas assim que acordei, liguei para o Edward para dizer que tinha feito uma boa viagem, ele disse que estava sentindo minha falta e mandou um beijo pra você e para o Carlisle. –Disse.
Ela sorriu.
-Ah, que saudade do meu filhote, é uma pena ele não ter vindo também. –Ela disse.
-Ele estará aqui na semana que vem, para o chá de bebê. –Rosalie disse.
Ela assentiu.
-E quanto ao chá de bebê, vamos falar sobre ele. –Esme disse.
-Com licença. –Carlisle voltou com a bandeja de café. –Aqui está o café de vocês, garotas.
Carlisle colocou a bandeja em cima da mesa de centro e nos serviu.
-Pronto, eu vou para o meu escritório trabalhar, divirtam-se. –Carlisle disse.
-Obrigada.
Ele deu um beijo na testa da Rosalie, outro na barriga da Esme, deu um selinho nela e foi para o seu escritório.
-Tá legal. –Esme disse.
-E como você quer a festa, mãe? –Rosalie perguntou.
-Bom, pra começar, não será uma festa só pra mim, serão três. Caroline e Jessica também. Carlisle faz o pré-natal de nós três e nossas consultas são sempre no mesmo dia, temos nos tornado boas amigas e tivemos essa ideia. –Esme disse.
-Eu acho ótimo. Conheço Caroline desde criança e Jessica é nossa amiga. –Disse.
-Eu também gostei da ideia, será uma festa enorme. –Alice disse.
-Ok, então teremos que colocar três presentes no convite. –Rosalie disse.
-Olha, não é mais fácil separarmos? As três grávidas não tem todos os amigos em comum, um convidado pode não conhecer as outras duas grávidas, então por que o colocaremos para dar presente a todas? –Alice perguntou.
-Bom, nós podíamos separar. Os convidados que são amigos em comum das três, terão que trazer três presentes, os que não são em comum, trás presente somente pra grávida que ele conhece. –Disse.
-É uma boa ideia, mas teremos que fazer três listas. –Alice disse.
-Vamos começar a fazer a da minha mãe e já adiantamos para a festa. Amanhã nós procuramos a Caroline e a Jessica, e fazemos as listas delas. –Rosalie disse.
-Então, vamos ao trabalho. –Esme disse.
Nós começamos a fazer a lista e planejar toda a festa, seria um chá de bebê bem grande, com muitas pessoas, mas também seria bem divertido. Pena os meninos não estarem aqui com a gente, eles seriam de grande ajuda. Espero que eles estejam se comportando.
Edward Anthony Cullen
Eu e os meninos tínhamos passado o dia inteiro jogando, era isso o que tínhamos pra fazer, para amenizar a saudade que estávamos das meninas.
Já eram umas 23hrs da noite e Emmett e eu ainda estávamos ali, fielmente jogando, Jasper já tinha capotado na poltrona.
-Há! Ganhei! –Disse.
-Que droga! –Emmett disse.
Sorri.
-Não se estressa, depois nós faremos uma revanche. –Disse.
-Mas não hoje, eu estou afim de beber para acordar. –Emmett disse.
-É, mas eu acho que vai ser só nós dois. –Disse.
Emmett olhou para o Emmett.
-Vamos acordá-lo. –Emmett disse, se levantando e indo até o Jasper. –Jazz.
Jasper deu um pulo e acordou ofegante.
-Calma, cara. –Emmett disse.
Jasper respirou fundo.
Levantei-me e me aproximei.
-Pesadelo? –Perguntei.
Ele assentiu.
-Sim. Aquele bebê de novo. –Jasper disse.
-Tem certeza de que não é uma premonição? Por que se eu for titio, é melhor eu saber agora, para ir me preparando. –Emmett disse.
-Claro que não, Emmett. Allie e eu não iriamos nos descuidar agora, no auge da faculdade. –Jasper disse.
-E pode ter certeza de que a Bella também não vai ser. –Disse.
Jasper assentiu.
-Talvez seja a sua mãe, afinal, o bebê dela é cunhado da minha irmã. –Jasper disse.
Assenti.
-É, talvez. Minha mãe já está para dar a luz e deve ser também por que as meninas estão com ela. –Disse.
-Ai, eu não tinha percebido que essa casa fica tão vazia sem elas. –Emmett disse.
-É, fica mesmo. –Jasper disse e me olhou. –Você tem razão, Edward. Pode ser por causa da sua mãe.
-Então levanta daí e vamos beber. –Emmett disse.
-Acabaram as cervejas. –Jasper disse.
-Então vamos sair, eu vou chamar um taxi, por que não iremos poder dirigir. –Disse.
-Tá beleza, eu vou trocar de roupa. –Emmett disse.
-Eu também. –Jasper disse e subiu junto com o Emmett.
Pegue meu celular e chamei um taxi. Iria levar alguns minutos, então eu subi e troquei de roupa. Depois, eu desci, sentei-me no sofá e fiquei esperando pelos meninos.
Tentei ligar pra Bella, mas ela não me atendia. Ela provavelmente estava ocupada.
Jasper e Emmett desceram rindo.
-Ainda tá chamando o nosso taxi? –Emmett perguntou.
-Não, eu já chamei. Ele já está pra chegar. –Respondi.
-E pra quem você tá ligando agora? –Jasper perguntou.
-Pra sua irmã, mas ela não atende. –Respondi, guardando meu celular.
-Hum, será que ela tá aprontando? –Emmett perguntou.
O olhei.
-É, só não se esqueça que a Rosalie está junto com ela, e eu conheço a minha irmã, vai que ela fica na vontade. –Disse.
Emmett desmanchou seu sorriso e pegou seu celular do bolso, ele ligou pra alguém, e provavelmente era para a minha irmã.
-E ai? Ela atendeu? –Jasper perguntou.
Emmett negou.
-Rosalie Cullen, é melhor você retornar essa ligação, eu quero saber o que está fazendo. –Ele disse e desligou.
Jasper e eu começamos a rir.
-O que? Não é nada engraçado. –Ele disse.
-Eu vou tentar ligar pra Alice, se ela não atender, é por que as três estão juntas. –Jasper disse e pegou seu celular.
Jasper ligou pra Alice.
-Ela não atende. –Jasper disse.
-O que significa que as três estão juntas. –Disse.
-E fazendo o que? –Emmett perguntou.
-Nada de errado. Uma namora o irmão da outra, elas não iriam encobrir algo ruim, que fosse deixar um irmão mal. Não confia na sua irmã? –Jasper perguntou.
Ele assentiu.
-Claro que eu confio, e confio na Rosalie também. –Emmett disse.
-Bom, eu também confio na minha irmã, e na Bella, então não tenho com o que me preocupar. –Disse.
-Eu concordo. –Jasper disse.
Um carro buzinou do lado de fora da casa.
-É o nosso taxi, vamos. –Disse.
-Vamos.
Saímos de casa, trancamos tudo e fomos para o taxi, fomos direto para o Pub mais próximo.
Chegamos ao Pub e nos sentamos em uma mesa, pedimos uma rodada de cerveja e ficamos bebendo.
-E ai, Edward? Já pensou no presente da minha irmã? –Jasper perguntou.
Neguei.
-Ainda não. Tem alguma dica? –Perguntei.
Ele negou.
-Não, Bella sempre gostou de tudo o que a presentearam. –Jasper respondeu.
-É o meu primeiro aniversário com ela, tem que ser uma coisa especial. –Disse.
-Por que vocês não fazem uma viagem romântica, saiam do país. –Emmett disse.
-Nós já saíamos do país juntos. Íamos para o internato. –Disse.
-Eu sei, mas vai para algum lugar romântico, Paris, algum lugar que tenha praia. –Emmett disse.
Assenti.
-É, pode ser. –Disse.
-Dê também algo pra ela, um presente de valor. –Jasper disse.
-Eu vou dar uma olhada amanhã nas joalherias e vou ver o que é a cara dela. Talvez eu mande fazer uma joia pra ela. –Disse.
Jasper assentiu.
-Ela vai adorar tudo o que você for dar pra ela. –Jasper disse.
Sorri.
-Tomara. –Disse. –E você? O que vai dar?
-Eu não dou presentes pra ela, desde os 13 anos, eu e ela saímos e tomamos um porre. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Bom, eu ainda não pensei, mas quero que seja uma coisa bem especial sabe, tenho a Bella como se fosse minha irmã. –Emmett disse.
-Você já tem uma irmã, Emmett. Nem pense em roubar a minha. –Jasper disse.
-Eu tenho esse direito, você tirou a inocência da minha irmã. –Emmett disse.
Jasper riu.
-Justo. –Ele disse. –Bella gosta de praticamente tudo o que você gosta, vocês tem bastante coisa em comum.
Emmett sorriu.
-Então vai ser bem fácil escolher um presente pra ela. –Emmett disse. –E a festa?
-Bom, a festa é com a Rosie e a Allie. – Disse.
-Elas tem que dar uma mega festa. –Jasper disse.
-E por acaso o Don vai nessa festa? –Emmett perguntou, me olhando.
-Claro que não! Se aquele estrupício aparecer na festa da minha garota, eu acabo com a raça dele. –Disse.
Eles riram.
-Oi, garotos. –Três garotas se aproximaram.
-Oi. –Dissemos.
-Vocês são universitários? –Uma delas perguntou.
-Sim.
-Nós também! Nós somos da NY City, e vocês?
-NY University. –Emmett respondeu.
-Somos Camilli, Kaley e Cinthia. –A loira disse. –Eu curso administração.
-Eu curso história. –A morena, que se chamava Kaley, disse.
-E eu curso engenharia civil. –A ruiva, que se chamava Cinthia, disse. –E vocês? Cursam o que?
-Publicidade. –Emmett disse.
-Direito. –Jasper disse.
-Medicina. –Disse.
-Que legal! Nós estamos nos dormitórios, e vocês?
-Em uma casa própria. –Jasper respondeu.
-Ah, e vocês são colegas de quarto?
-Sim.
-Só vocês três? –A ruiva perguntou.
-Não, tem mais três. –Jasper respondeu.
-Mais três garotos?
-Não, mais três garotas, nossas irmãs. –Emmett respondeu.
-Ah.
-Mas um namora a irmã do outro. –Disse.
Elas se entreolharam.
-E onde elas estão? –A morena perguntou.
-Elas estão fora da cidade, visitando nossas famílias. –Jasper respondeu.
-Ah, então estão sozinhos. Querem companhia? –A loira perguntou.
Emmett sorriu pra ela.
-Desculpe, mas eu amo a minha namorada. –Emmett disse.
-Ela não precisa saber. –A morena perguntou.
-Eu prefiro ser fiel a ela. –Emmett disse.
-Eu também. –Jasper e eu dissemos.
-Então, por favor, nos deixem. Nós só viemos beber entre amigos, e não atrás de mulher. –Jasper disse.
A ruiva assentiu.
-Está bem. Vocês não sabem o que estão perdendo. –Ela disse.
-Não estamos perdendo nada. –Disse.
Elas saíram bufando.
Nós três rimos.
-Elas se chatearam. –Emmett disse.
-É, mas não mentimos. –Jasper disse.
-É, tem razão. Jamais faríamos algo pra magoar nossas lindinhas. –Emmett disse.
-Tem razão. Então vamos nos divertir, só nós três, sem mulher nenhuma. –Disse.
-Vamos fazer um brinde. À elas, que não estão aqui, mas estão presentes em nossos corações. –Jasper disse.
-Um brinde. –Dissemos e brindamos a elas.
Elas estavam fazendo falta, não estavam aqui, mas pra gente, elas estavam. Esse final de semana passaria rápido e logo elas voltariam pra gente, e é claro, não tínhamos que ficar dependendo delas, nós éramos os homens e tínhamos que ser fortes pra elas, ser a base delas. E quando elas voltarem, ela veriam que seus namorados foram fortes, esperando por elas. Eu só espero que consigamos fazer isso.
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O dia que segue O dia, que se iniciou e pouco mudou após o dia mais triste, acordou, apesar de tudo, com um tom diferente. Toda a tristeza e percepção transitaram do melancólico para o motivacional. Levantei-me e sentei à beira da cama como se tivesse um dever militar à espreita, uma missão e me senti muito forte, mesmo que ainda, pra ser sincero, estivesse fraco. Botei uma blusa, comi um pão com mortadela junto de um café frio, botei uma bermuda e fui pegar a estrada de volta as terras de meu genitor. O dia que seguiu era o dia que eu desde muito novo sabia que iria acontecer, uma confrontação de certa forma final com meu pai. Prestar, enfim, as contas dos anos. E nisso dirigi os mesmos 100 quilômetros do dia anterior para bater à porta dele. Bati. Três vezes. E esperava que naquele sábado as mentiras e ausências de meu pai se revelassem diante da minha presença inesperada, que tivesse ali com sua nova família, mulher e filha, feliz da vida e longe demais do disfarce miserável que passava ao teu primogênito. Infelizmente, quando ele abriu a porta o disfarce seguia normalmente. Surpreso, me perguntou: “Tá fazendo o que aqui, filho?”. Não respondi, passei direto e disse que teríamos que conversar e que as coisas não eram assim, e, se eram, não podiam. Subimos as escadas, sentamos à mesa e ficamos por horas lá numa conversa que perpassou pela agressividade mais pulsante a serenidade intensa. No entanto, é estranho pensar que um evento que se espera a vida toda e que acontece depois do pior dia sua vida dure apenas algumas horas. Mas creio que todos os eventos significativos sejam assim, muito breves e infindáveis. Falei demais, por anos em horas. Papai falou pouco. Quando tudo terminou já era tarde da noite e saí sem saber se todas aquelas palavras, frases meio perdidas que encontravam sentido pelo caminho tinham surtido efeito no meio pai. Tempos depois fui saber que não. Fui a um Bob’s e pedi um milk-shake de Ovomaltine, tomei calmamente e regressei a estrada perto da hora que o dia em si terminava. Nunca tinha pegado aquela estrada tão tarde da noite, não dirigindo, e não sozinho. Mas seguia tranquilo naquela escuridão abismal com um farol tão irrisório. E conversava comigo mesmo ciente de tudo, forte pro futuro, amadurecendo tardiamente, mas amadurecendo. Lembrei em dado momento do caminho a frase que disse ao meu pai quando saí: “essa conversa não acaba hoje.”. Cheguei em casa quando já era amanhã, e por mais que o relógio insistisse em dizer, eu contrariava, sabendo que o dia, ou melhor, os dois dias que tinha vivido jamais acabariam. Pelo menos aonde vivo, em mim.
Escritos de PC
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Expondo o dízimo cristão
Recentemente, recebi uma grande quantidade de e-mails e comentários solicitando que eu escreva um artigo explicando o que os dízimos é de acordo com a Bíblia. Muitas pessoas têm contado histórias pessoais comigo sobre como seus pastores exigem que paguem os dízimos à igreja todos os domingos se podem ou não e querem saber se isso é bíblico. Ouvir essas histórias lembrou-me de como eu costumava sentir quando era cristão; eu fazia a mesma pergunta. Então eu queria escrever um extenso artigo sobre este assunto para dar aos que pediram, assim como todos os outros inscritos neste blog , uma compreensão bíblica do dízimo .
Uma das maiores decepções sobre a religião do cristianismo é a exigência que a igreja local coloca em seus membros para pagar-lhes os dízimos. pra eles dízimos significam 10% de todos os seus ganhos financeiros semanais (papel-moeda). Por décadas, os pastores cristãos têm ensinado às pessoas que um dízimo é de 10% do seu salário e você deve dar-lhes à igreja todos os domingos – ou você será amaldiçoado por Deus. No entanto, esta forma de dízimo não foi praticada por ninguém na Bíblia. É um dízimo cristão que foi criado pela instituição do cristianismo para beneficiar os líderes da igreja cristã. É por isso que as únicas pessoas que se beneficiam com os dízimos são os pastores e ministros – não os membros.
Então, se você é um cristão ou crente que foi sobrecarregado pela igreja em dar-lhes 10% de todo o seu rendimento todas as semanas e você deseja ser livre desta escravidão, então abaixo estão 4 fatos bíblicos sobre a verdade sobre o dízimo.
O que é um dízimo?
A palavra dízimo é uma palavra inglesa que derivou seu significado da palavra hebraica מַעֲשֵׂר que é pronunciada como Maasar (mah-as-ayr ‘). A palavra Maasar é traduzida como dízimo em toda a Bíblia e significa simplesmente: uma décima parte de . No entanto, o décimo que a palavra Maasar está se referindo não é de um dinheiro; É da colheita da terra. Como escrevi em meu último artigo , os israelitas eram um povo agrícola e sua riqueza era baseada na quantidade de terra, alimento e animais que tinham. Assim, seu conceito de dízimo era dar um décimo das colheitas e animais que colhiam. Assim sendo, Um verdadeiro dízimo bíblico está dando um décimo de seu produto – não um décimo do seu papel-moeda. Para provar esse ponto, vamos para a Bíblia e olhemos para a primeira instância do dízimo.
A primeira menção do dízimo nas escrituras é vista no capítulo 14 de Gênesis, onde Abraão dá um décimo dos despojos de guerra a Melquisedeque. Então vamos ler essa conta abaixo:
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:18-20
Nas escrituras acima, vemos que Abraão dá um décimo de tudo o que teve para Melquisedeque. A questão é: o que ele dízimou?
Bem, se você ler todo o capítulo 14 do Gênesis, você verá que uma guerra estourou entre duas equipes de Reis e os Reis tinham saqueado Sodoma e Gomorra; Levando consigo todos os despojos da guerra , que incluíam o sobrinho de Abraão, Ló (que morava em Sodoma) e tudo o que Ló possuía. Quando Abraão soube que seu sobrinho Ló havia sido capturado, reuniu 318 de seus servos treinados e atacou o exército do rei Kedorlaomer e recuperou todos os despojos de guerra, seu sobrinho e as posses do lote, bem como os outros prisioneiros. Quando ele voltou para a terra, Melquisedeque estava lá, e Abraão deu-lhe um dízimo de todos os despojos da guerra.
Como eu sei disso? Porque o verso 16 diz-nos assim, quando afirma que: E ele (Abrão) trouxe de volta todos os bens , e também trouxe de novo seu irmão Ló, e seus bens , e as mulheres também, e o povo. Os bens mencionados neste versículo foram os despojos da guerra e são traduzidos da palavra hebraica rekuwsh , que significa : propriedade pessoal, gado e posses. Cada uma dessas definições está em referência a recursos naturais, como gado, produtos, ervas, óleo e vinho – não dinheiro, o dízimo de Abrão era de fato gado e alimento.
Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor. Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor. Levítico 27:30-32
Quem recebe o Dízimo?
A razão por que Abraão deu um décimo dos despojos de guerra a Melquisedeque foi porque Ele era o SumoSacerdote de YAHU (Jeová). Na cultura hebraica, os dízimos só são autorizados por YAH a ser dado a um Sumo Sacerdote porque Ele representa Deus na Terra. Assim Abraão sendo um hebreu, deu o dízimo a Melquisedeque por respeito a YAH, como este era o costume para todos os hebreus.
Depois que Abraão morreu, seus descendentes dos filhos de (Jacó) Israel receberam a bênção de YAH como sendo Seu povo santo e Ele escolheu Arão, irmão de Moisés, para ser Seu Sumo Sacerdote (Êxodo 28: 1). Como resultado, todos os descendentes de Arão se tornaram também Sumo Sacerdote. Moisés e Arão eram levitas, descendentes de Levi, que era o terceiro filho de Jacó (Israel). Desde que YAH escolheu Arão para ser seu Sumo Sacerdote, Ele escolheu o resto dos levitas que não eram da linhagem de Arão, para servi-lo também, ajudando o sacerdote em seus deveres para a nação de Israel (Números 3: 5-9 ).
Os levitas tiveram o privilégio de representar YAH ao lado do sacerdote porque foram escolhidos como seu filho primogênito e na cultura hebraica, o primeiro nascido recebe a bênção (Números 3: 12-13). Rúben, que era o verdadeiro filho primogênito de Jacó, deveria receber a bênção, mas porque eles e todas as demais tribos desrespeitaram Deus criando um bezerro de ouro e adorando-o; YAH escolheu os levitas para serem seus representantes porque eles eram a única tribo que se arrependeu e retornou para Ele (Êxodo 32: 1-29). Portanto, os levitas eram as únicas pessoas autorizadas por YAH a receber dízimos.
A razão pela qual YAH ordenou aos sacerdotes levitas para receberem os dízimos e ninguém mais, é porque eles eram a única tribo que não herdou nenhuma terra (Números 18:20). Todas as outras tribos de Israel receberam sua própria porção de terra para que suas famílias vivam e vivam, exceto os levitas. Portanto, os levitas não tinham maneira de cuidar de si mesmos. A razão pela qual YAH não lhes deu nenhuma terra é porque Ele queria que os levitas fossem encarregados de cuidar do tabernáculo e do povo; Levando as suas iniqüidades, executando os seus juízos, e sendo o mediador da aliança entre eles e YAH. Portanto, como os levitas estavam encarregados de cuidar das 11 tribos, YAH tornou as 11 tribos responsáveis por cuidar dos levitas.
“E disse o Senhor a Arão: Não terás herança na sua terra, nem terás parte entre eles. Eu sou a tua parte ea tua herança entre os filhos de Israel. E eis que eu dei aos filhos de Levi todos os dízimos em Israel, por herança, para o serviço que servem, para o serviço da tenda da congregação . Nem os filhos de Israel se aproximarão do tabernáculo da congregação, para que não sofram o pecado e não morram. Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação, e levarão a sua iniqüidade; estatuto perpétuo pelas vossas gerações, para que entre os filhos de Israel não tenham herança. “- Números 18: 20- 23
As outras 11 tribos de Israel foram responsáveis por dar uma décima parte de toda a sua colheita de produtos e gado aos levitas, para que pudessem cuidar de si e suas famílias. Então, os levitas deveriam tomar uma décima parte do dízimo que receberam de seus irmãos, e dar aos sumos sacerdotes (Números 18: 26-28). Depois de receber os dízimos, o ofício do sacerdote era colocar os dízimos e as ofertas em um armazém para que as viúvas, os órfãos, os pobres e os estrangeiros que vivem em Israel tivessem comida para comer todos os anos. Se o sacerdote não fez isso, a nação não seria capaz de cuidar dos necessitados e faria YAH parecer mau como um provedor. Como resultado, YAH iria ver o sacerdote como sendo ladrões e amaldiçoá-los por roubar os dízimos e ofertas do povo. Isto é o que o famoso Malichi verso 3: 8 é sobre. YAH estava condenando o sacerdote, não o povo.
Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Malaquias 3:8,9
Quando é dado o Dízimo?
Os dízimos que os sacerdotes deveriam armazenar para os pobres e necessitados foram dados em um tempo diferente do que receberam dos levitas. É importante saber que havia 3 tipos diferentes de dízimos que YAH ordenou que os israelitas dassem e todos eles fossem dados em momentos diferentes, mas específicos. Eu quebrarei aqueles abaixo para você abaixo:
O Primeiro Dízimo: consistia em um décimo de cinco grãos: vinho, azeite, fruto e gado, e foi dado aos levitas (Levítico 27: 30-33). As tribos levariam este dízimo a uma cidade levítica mais próxima deles e a dariam aos levitas no primeiro dia do ano. Isto foi feito nos anos 1- 6, mas não no ano 7. No sétimo ano, a terra eo povo estavam para descansar. Então eles continuaram fazendo isso nos próximos seis anos seguidos.
Também seis anos semearás tua terra, e recolherás os seus frutos; Mas ao sétimo a dispensarás e deixarás descansar, para que possam comer os pobres do teu povo, e da sobra comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival. Êxodo 23:10,11
O Segundo Dízimo: consistia de um décimo dos mesmos grãos do primeiro dízimo e foi trazido diretamente para o templo durante os anos 1,2,4, e 5 nos dias de festa anual. Era para o povo ter uma festa e consumir a comida e bebidas em louvor a YAH. Você foi capaz de comer e beber o dízimo, tanto quanto você queria; Mesmo bebida forte foi permitido porque era uma celebração.
“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus; E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa; Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo. Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem. Deuteronômio 14:22-29
O Terceiro Dízimo: consistia em um décimo dos mesmos grãos do primeiro dízimo e foi dado aos pobres, que incluíam as viúvas, órfãos, estrangeiros e levitas. Foi deixado na cidade levítica mais próxima para ser armazenado de modo que o pobre povo de Israel pudesse ter comida para comer. Esse dízimo só era exigido nos anos 3 e 6; Ou seja, a cada 3 anos de um ciclo de 7 anos.
Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem; E dirás perante o Senhor teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci; Deuteronômio 26:12,13
Todos os dízimos foram dados uma vez por ano e foi dado àqueles a quem YAH ordenou que fossem dados, no momento em que ele ordenou que fossem dados. O propósito desses dízimos era ter certeza de que todos tinham comida para comer, especialmente nos dias de festa de YAH. O dízimo não tinha nada a ver com papel-moeda, prata, ouro ou qualquer outra moeda financeira; Era estritamente comida para as pessoas comerem.
“dirigia-se ao templo do Senhor em Jerusalém, onde adorava o Senhor Deus de Israel, oferecendo fielmente as primícias e os dízimos de todos os seus bens. 7.De três em três anos, dava aos prosélitos e aos estrangeiros todo o seu dízimo. 8.Esta e outras práticas semelhantes da lei de Deus, tinha observado desde a sua infância.” Tobias, 1 – Bíblia Católica Online
Podemos nós ainda da dizimo hoje?
A lei do Dízimo também continuou durante o tempo de Yahushua. Sabemos disso porque Yahushua condenou os fariseus por pensar que eles eram justos para o dízimo, enquanto eles estavam enganando o povo nas leis de YAH com relação a assuntos espirituais. Você pode ler essa conta abaixo:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Vocês pagam dízimos de hortelã, endro e cominho, mas vocês negligenciaram os assuntos mais importantes da Lei : justiça, misericórdia e fidelidade. Você deve ter praticado o último, sem negligenciar o primeiro. – Mateus 23:23
A lei do dízimo estava em pleno vigor durante o tempo de Yahushua porque os levitas ainda eram os sumos sacerdotes. No entanto, depois de Yahushua morreu, não se fez a exigência de dízimo. Por quê? Porque Yahushua substituiu o sacerdócio levítico e se tornou nosso Sumo Sacerdote quando Ele ressuscitou dos mortos (Hebreus 7: 1-10). Após Sua ressurreição, houve uma mudança do sacerdócio dos levitas para Yahushua. Portanto, como Yahushua é agora nosso Sumo Sacerdote, em vez dos levitas, seria impossível para nós pagar dízimos, porque não há ninguém para recebê-los. É por isso que o dízimo não é mencionado no Novo Testamento depois da morte de Yahushua, porque se tornou obsoleto quando Ele assumiu a predileção.
Mesmo se quiséssemos dar o dízimo hoje, não poderíamos, porque não sabemos de nenhum levitas a quem dar o dízimo. Lembre-se, depois que YAH fez uma aliança com os filhos de Israel e escolheu os levitas para serem seus servos e sumos sacerdotes, somente aqueles que descem da tribo de Levi poderiam receber os dízimos. E este dízimo só poderia ser dado na terra de Israel, onde YAH colocou Seu nome. Portanto, desde que nossos antepassados foram exilados da terra de Israel em 70 dC, e espalhados pelos 4 cantos da terra em escravidão em navios, não podemos mais dar dízimos porque não temos uma terra para levá-los nem fazer Nós não conhecemos nenhum descendente levitas para lhes dar o dizimo.
No entanto, YAH ainda espera que dê; Nós simplesmente não somos obrigados a dar o dízimo. Então, se você deseja dar a YAH, você ainda pode fazê-lo dando a quem precisa. De acordo com a escritura, os necessitados seriam considerados: os desabrigados, os pobres, as viúvas, os órfãos, de YAH que dedicam suas vidas a proclamar a verdade de YAH. Dar a qualquer um daqueles que estão na necessidade seria considerado uma oferta de vontade livre para YAH e poderia ser qualquer coisa que você deseja dar porque é uma oferta, não um dízimo. E você deve tentar o seu melhor para dar aos necessitados a qualquer momento que você é capaz, porque quando você dá aos necessitados, você está realmente dando a YAH ( Mateus 25: 24-40 ).
Conclusão
Como você pode ver de todas as evidências acima, o dízimo cristão é um dos maiores enganos da igreja cristã . Eles trazem milhões de dólares a cada ano de um método de dízimo que nem sequer é bíblico. Eles fazem isso porque a maioria das igrejas hoje são negócios, não assembléias bíblicas . É por isso que eles têm caixas eletrônicos, lojas e funcionários dentro deles porque eles são negócios reais; E como um negócio, o dinheiro vem em primeiro lugar. Portanto, eles exigem que você lhes pagar dízimos, a fim de ouvir a palavra, porque eles vêem você como clientes, em vez de irmãos e irmãs.
Por esta razão, Yahushua nos disse que i verdadeiro pastor da a vida pelas ovelhas de YAH, sera que o seu líder religioso daria a sua vida pra te salvar ? pense nisso! porque o dinheiro é a motivação por trás do que eles fazem, não o amor do povo ( João 10: 11-13 ). Isso significa que qualquer pastor ou professor que é contratado pelo sistema – o cristianismo – não pode ser um pastor sobre as pessoas de YAH, porque eles têm de operar sob um sistema que é baseado na ganância, a fim de ser pago. É por isso que exigem que seus membros paguem os dízimos, não necessariamente porque não sabem que é anti-bíblico, mas porque querem manter seus empregos como pastores. Eles estão nela por dinheiro, não pelas pessoas.
De qualquer forma, espero que este artigo tenha aberto seus olhos para ver a verdade sobre o que é um dízimo de acordo com a escritura em comparação com o dízimo cristão. Sinta-se livre para compartilhar este artigo on-line com amigos e familiares que podem ter sido enganado sobre o pagamento de dízimos também. Shalom.
#dizimo no novo testamento#dizimo novo testamento versiculo#dizimo verdade ou mentira#dizimo e oferta
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Under the cherry tree
CAPÍTULO ÚNICO
“ Uma velha lenda diz que a Sakura surgiu graças a uma princesa, Konohana Sakuya Hime. Está desceu dos céus e ao cair se transformou na bela sakura. ”
No entanto, diferente da lenda. Esta história se passa com um príncipe que carregava em seu sangue a descendência daquela princesa. Sim, todas as histórias são verdadeiras…
Lee TaeMin era um príncipe conhecido por sua beleza, pele pálida e lábios cor de cereja que causava inveja até a mais bela das Deusas. Como é de se imaginar, muitos tinham inveja do primogênito do Rei Lee que perderá a esposa no nascimento da criança, não o culpava por isso a mulher sabia sobre os riscos, porém o queria mais que tudo. O bebê havia nascido roxo por ter sido quase enforcado pelo cordão umbilical, o rei vendo que também perderia seu preciso filho fez um acordo com o espírito da cerejeira, se está o fizesse viver poderia levar o que quisesse até mesmo sua vida, porém alguém o ouviu e não foi o espírito de Konohana Sakuya Hime e sim uma bruxa que tinha inveja, o encanto era o seguinte:
Quando o bebê atingisse certa idade ele seria levado e assim a beleza da bruxa poderia continuar a existir sem ser ofuscada pelo príncipe. Uma árvore de cerejeira seria o fio que conectava a vida do príncipe, se aquela árvore morresse ele também morreria.
Os dias foram se passando o bebê fora demostrando melhora, ele cresceu bem e se transformou em um lindo rapaz. Seus cabelos eram loiros e reluziam com o sol, seus lábios avermelhados pareciam frutas suculentas, a personalidade do príncipe era algo de se admirar, ele era bondoso, caridoso e ajudava o próximo, não tinha nada que ele não pudesse ajudar, ele nunca recusava um pedido de seus fiéis súditos.
Certo dia TaeMin estava regando uma das árvores que ficava a beira de um precipício, não entendia como aquela bela árvore poderia florescer em um lugar tão perigoso, qualquer desabamento a mesma morreria, o gozado era que aquela árvore era a única em todo o reino, tão bela quando a primavera vinha e tão gélida quando o inverno a acalentava, porém continuava com sua imagem graciosamente linda e florida.
Um dos samurais do rei havia acabado de voltar de uma batalha nas fronteiras quando viu tal visão. Nunca havia visto pele tão branca e sedosa em toda a sua existência mórbida, os lábios se destacavam tanto que davam inveja as gueixas mais belas do reino. Não se contendo o samurai Choi MinHo se aproximou em passos leves até o local onde o belo rapaz repousava, tudo indicava que o mesmo havia adormecido após regar a árvore. MinHo não se aguentou e se aproximou do rosto do rapaz - tão belo - pensou enquanto em uma ação impensada tocou o rosto delicado e magnífico, o rapaz abrirá os olhos e pode ver algo que realmente atiçara sua curiosidade. Um samurai.
Sorriu para o mesmo não demostrando surpresa ou medo, o rapaz era tão calmo que quase nunca se assustava, ninguém nunca fizera mal a si.
- Perdoe-me, posso saber o nome dessa beldade? - disse o Samurai e Tae não deixou de sentir seu rosto formigar com o dito do samurai a sua frente.
- Lee TaeMin senhor. - A voz do garoto era tão aveludada e dava até um certo prazer em ouvi-lo falar. - Posso saber o seu nome também ó samurai?
- Choi MinHo vossa alteza… - MinHo acabou por se lembrar do nome do filho do rei e se ajoelhou à frente deste, mostrando respeito.
- Não precisa disso senhor. - Tocou em seu ombro e lhe sorriu de forma doce.
TaeMin não gostava de como os aldeões o tratavam, queria que fossem como amigos do campo, sem aquela formalidade toda, sempre soube que era um príncipe, porém em seu obscuro subconsciente havia um segredo que temia dizer para as pessoas que ficariam sentidas.
- Também não há necessidade em me chamar de senhor… - Falou MinHo e riu bem humorado, acabou por se sentar ao lado do príncipe que apenas sorriu e concordou com um manejar gracioso de sua cabeça, assim balançando alguns fios de cabelos para sua testa.
Tudo naquele jovem mestre era gracioso e MinHo se sentia cada vem mais encantado pelo rapaz que transmitia paz e sossego para seu coração conturbado pela guerra, não tão longe daquele local havia um campo sangrento ao qual tinha que enfrentar para proteger as pessoas que amava e o reino ao qual jurou lealdade acima de tudo.
Ficaram ali conversando até a hora que um serviçal veio chamar por TaeMin, quando se despediu Tae teve sua mão beijada pelo samurai que fez o ato em forma de respeito ao principe. Minho ficará olhando a silhueta esbelta e grandiosa do rapaz até esta sumir dentro dos protões do castelo, soltou um suspiro pesado e seguiu rumo aos seus afazeres.
Os dias foram passando e TaeMin a cada dia sorria mais e mais, MinHo o deixava alegre com suas piadas e histórias sem sentido, a cada dia que se passava se viam apaixonados um pelo outro, TaeMin estava amando MinHo de uma forma que não conseguia explicar com palavras. Naquela noite do mesmo dia prometeram se encontrar embaixo de Sakura e assim o fizeram e consumaram o amor que sentiam um pelo outro, TaeMin sentia as famosas borboletas no estômago, MinHo por sua vez se via o homem mais feliz de todo aquele vasto reino.
- Amanhã terei uma missão de reconhecimento, queria poder ficar mais, porém… - Dissera com pesar enquanto se vestia e ajudava o príncipe a se vestir também, não entendia pra que tanto pano.
- Promete que ficará bem e que voltará para mim? - Abraçara o samurei com força enquanto em sua cabeça se passava mil coisas.
- Eu prometo que vou te proteger! - Lhe deu um beijo na testa demorado e carregado de carinho, então assim partiu para o seu destino incerto.
Taemin se agoniou ao ver as costas largas que outrora havia marcado, nunca pensou que sentiria medo pela primeira vez em toda sua vida. Fechou os olhos e fez um pedido ao espírito de Sakura, fizera em silêncio e em pensamento para que assim secundários não o ouvisse e acabasse com sua felicidade que acabou de começar.
Os dias foram se passando e a preocupação estava estampada em seu rosto, MinHo não lhe dava notícias havia uma semana, já temia pelo pior. Andava de um lado para o outro enquanto a barra de suas roupas se arrastavam pelo chão, as empregadas já estavam loucas pelo nervosismo de seu príncipe.
Em um ato de coragem o menor se virou para a porta de saída de seu quarto e seguiu até o estábulo, iria atrás de MinHo, sua cabeça não estava pensando de forma coerente, só sabia que seu amado poderia estar ferido em algum canto daquele campo de batalha, pensar em tal cena o deixava com o coração na mão e os olhos cheios de lágrimas pela falta que seu amado o faria, mal começou a ama-lo, não iria deixar que o destino fosse tão cruel com sua pessoa.
Ao subir no seu cavalo deu uma batidinha com a perna na lateral do corpo do corcel, para que o mesmo fosse a diante, sem olhar para trás TaeMin seguiu até seu destino “ na cara e na coragem”. Ouviu som de um outro cavalo galopando atrás de si e sentiu um temor estranho dentro do estômago, sacudiu a guia de seu animal e gritou “yah” para que esse fosse mais rápido, temia que fosse algum bandido atrás de si.
MinHo ja estava preocupado com seu amado, havia se ferido na parte do seu abdômen em um combate corpo a corpo, já sentia o mesmo latejar dolorido enquanto ia o mais rápido para o castelo, seu amado deveria estar se descabelado todo por sua causa, não havia conseguido enviar cartas e muito menos um mensageiro, porém tinha um precentimento que o menor iria fazer alguma loucura.
Assim que colocou os pés dentro das terras do reino, vira uma cena um tanto bizarra e incomum, seu príncipe estava encima de um cavalo galopando o mais rápido possível. Mesmo que tão visão fosse tão bela MinHo temia que o menor estivesse indo atrás de si e forçou seu cavalo a ir atrás do menor, porém a cada segundo que se aproximava da dianteira do loiro mais ele se distânciava.
- TaeMin!!! - Resolveu gritar bem alto o nome do loiro para que esse parasse o animal e desse meia volta. - TAEMIN!!!
Não demorou muito para que o menor parasse o cavalo aos poucos ao notar que alguém lhe chamava ao longe, virou a cabeça para trás e quase teve um treco ao ver seu amado ali, vindo em sua direção. Desceu do cavalo e saiu correndo em direção a MinHo que copiou suas ações e o abraçou com força para enfim os lábios se tocarem em um beijo cheio de saudades.
TaeMin se encontrava na casa de seu amado samurai, este estava deitado ao seu lado enquanto deslumbrava da beleza que o menor tinha, nunca iria se cansar de olhar para o rosto perfeito e bem desenhado, parecia uma obra prima que fora feita à mão.
A mão do menor estava esparramada sobre o peito de seu amado, que subia e descia, em um respirar suave, ambos ficaram ali se olhando, com medo de que alguém aparecesse e estragasse aquele momento tão único, nenhum deles conseguia colocar em palavras o quanto sentiram falta um do outro. TaeMin não precisava de mais nada a não ser o calor de seu samurai, seu amado samurai.
Ao acordar TaeMin pode ver que não se encontrava em seu Castelo, olhou para os lados e se lembrou que no entardecer MinHo havia voltado para si, porém este havia se machucado e preocupado TaeMin que tentou o máximo não o machucar durante a noite.
MinHo que havia levantado para fazer o café da manhã se deparou com a cena mais linda, mataria para acordar ao lado de Lee TaeMin todos os dias, este que parecia uma criancinha coçando os olhos com um pequeno bico nos lábios.
- Bom dia, bela adormecida. - O maior lhe desejou e deixou um selar estalado no pequeno biquinho que seu amado fazia.
- Bom dia. - Sorriu um tanto tímido e olhou para a bandeja que o samurai carregava, ficou curioso com o conteúdo e também com fome para devorar tudo o que o maior havia lhe preparado. - Devem estar preocupados com o meu desaparecimento. - Comentou.
- Vai ficar tudo bem, eu já avisei que estava em minha casa e qualquer coisa viram aqui lhe chamar.
MinHo o deixou mais tranquilo e assim ambos tomaram o café da manhã e seguiram para o seu passeio matinal.
Era uma tarde qualquer quando TaeMin se aproximou da árvore de cerejeira, seu olhar ficou petrificado quando vira parte da árvore morrendo, aquilo não era um bom sinal e logo se desesperou sentindo as bochechas molhadas pelas lágrimas. Estava desesperado e bem no fundo de seu subconsciente podia ouvir uma risada escandalosa ecoar por todo seu cérebro o deixando desnorteado, em um minuto de tensão o peito do Príncipe se apertou tornando a dor insuportável, se ajoelhou no chão e sentiu que todo o seu corpo ia paralisando aos poucos assim como sua visão ficava cada vez mais escura. Em sua cabeça a maldição se repetia e repetia constantemente, aquele era seu inferno pessoal e se via sem saída para aquele fim.
Seu corpo fora encontrado por um dos criados que fora o chamar para se recolher, a surpresa fora tanta que o rei logo fora chamado, o mesmo se culpava por todo o mal que estava acontecendo na vida de seu menino, mandou chamar curandeiros famosos, médicos estrangeiros de outros reinos até um mago se encontrava no quarto do Príncipe o rei so queria que curassem seu filho de alguma forma, ele ja havia perdido a esposa, não poderia perder seu filho também.
Os dias foram se passando e todo o reino estava orando pela recuperação de seu futuro rei, MinHo que até então havia saído em uma missão logo retornou ao Reino a surpresa dos boatos fora tanta que seguira diretamente para o Castelo e em seguida para os aposentos do príncipe.
Chegando lá se deparou com a cena mais triste e apavorante, o seu amado estava tão pálido, os lábios que tinham uma cor viva agora estavam meio azuis e sem vida, ele não podia acreditar em seus olhos aquilo só poderia ser uma brincadeira, o que havia feito aos deuses para merecer algo assim? Sua vida ja era ruim, via milhares de pessoas morrendo a sua frente e agora queriam levar seu amado? Aquilo não estava certo!
De imediato se aproximou da cama e se sentou ao lado do corpo imóvel, a respiração do loiro parecia tão fraca, assim como seus batimentos, MinHo estava precisando de respostas e ao vagar seus olhos para todos ali pode perceber que o único que estava com o olhar perdido era o rei. Deixou um beijo na testa de seu amado e sussurrou um “você ficará bem” no ouvido do Príncipe e pediu para o rei conversar consigo em um lugar reservado.
Os dois seguiram para longe do quarto do Príncipe e foram parar em frente a árvore de cerejeira, Sakura estava com seus gralhos secos assim como suas raízes, MinHo não conseguia entender o que estava acontecendo com a árvore assim como não entendia o que se passava com TaeMin. Seus olhos caíram sobre o rei que se segurava para não chorar, por ser o rei de uma nação tão grande não poderia mostrar fraqueza assim tão facilmente. O rei estava decidido que iria contar tudo para o seu guerreiro, sabia sobre o relacionamento de seu filho com o samurai e não achou vergonha alguma por seu filho ter escolhido um homem e ainda por cima um guerreiro, este ja dava sua vida pelo reino e o rei Lee achava aquilo grandioso.
Após uma longa pausa o rei passou a contar tudo para o homem a sua frente, não sabia se tinha como contornar aquela maldição, porém não escondera aquele fato ao homem que seu filho escolheu para passar a vida. MinHo não podia acreditar em tal lenda e muito menos na maldição que colocaram sobre seu amado. Naquele lugar agora deserto MinHo podia entender o do porquê seu amado ser tão apegado àquela árvore, aquela era como se fosse ele, ela contava os dias do Príncipe a cada vez que o mesmo olhava uma pétala no chão. O Choi não queria acreditar que aquilo era de fato real, ele não queria que seu amado fosse assim.
“Eu prometo te proteger!”
Aquelas palavras ecoaram na mente do samurai que voltou em silêncio para o Castelo, tinha decidido que protegeria TaeMin custe o que custar e assim o mesmo faria.
No dia seguinte Choi MinHo, dirigiu-se à cerejeira cujo tronco ainda se erguia altaneiro na beira do precipício e fez um último desejo: a cerejeira deveria florescer mais uma vez e que com ela o Príncipe também floresce-se. O samurai prometeu que se o seu desejo fosse realizado, esse seria o momento para ele próprio morrer também.
MinHo tinha fé que suas preses fossem atendidas não aguentava mais ter que ver a imagem de TaeMin definhando em uma cama, de certo deveria sentir dor, de fato queria gritar por ajuda e não podia, aquilo era doloroso demais e se o espírito da princesa Konohana Sakuya Hime vivia naquela árvore ela poderia conceder pelo menos um desejo em troca de sua vida.
Os dias foram se passando e a agonia crescia, MinHo ja não aguentava mais ver seu amado daquela forma, o samurai ja não tinha mais coragem de entrar no quarto do Príncipe e ver a situação apenas piorar com o passar do tempo, no meio daquilo tudo ele havia escrito uma carta para o Príncipe, nela ele pedia desculpas por não conseguir cumprir com as diversas promessas que fizera entre outras coisas. Seus passos caminharam até aquele lugar que já estava acostumado consigo, seu olhar vagava pelo chão coberto de neve e assim que seus olhos se focaram na majestosa árvore se surpreendeu.
A velha cerejeira voltou a dar flor, mesmo no Inverno, e ali mesmo sob os seus ramos o samurai caiu de joelhos e agradeceu ao espírito de Sakura, seu rosto era banhado pelas lágrimas, aquilo era um sinal que logo seu amado levantaria da cama, porém MinHo não estaria mais ali para fazer parte de sua vida. As mãos tremulas do samurai apanharam a bainha de sua espada e ali mesmo ele cometeu harakiri. O sangue ensopou o chão e chegou às raízes da velha cerejeira, e ela floriu uma vez mais.
Nos próximos dias que se passaram a notícia de que o Príncipe havia acordado se espalhou por todo o Reino, alguns não sabiam que graças ao sacrifício de uma única pessoa que dera sua vida como forma de pagamento para que seu amado vivesse mais tempo que si próprio. Choi MinHo era um leal guerreiro que sempre colocou a segurança do povo em primeiro lugar, não ligava para mais nada so queria ver o bem estar das pessoas a sua volta, porém aquele sacrifício fora mais que satisfatório, assim que encontraram seu corpo viram que ele havia morrido com um lindo sorriso no rosto e sem arrependimento algum, por que no fundo ele havia descoberto que o amor destrói muralhas e que a maior prova de amor fora dar sua vida para o seu amado viver.
Dias após o incidente TaeMin acordou, se sentia fraco e olhava para todos os lados esperando ver que seu amado estivesse ali sorrindo para si pronto para o abraçar fortemente e dizer que o amava, mas tudo o que encontrou fora a espada do samurai e uma carta em seu criado mudo.
TaeMin…
Não sei por onde começar, porém se recebeu essa carta e está lendo nesse momento meu sacrifício valeu a pena. Podemos não ter passado muito tempo juntos mas eu realmente aproveitei o máximo do meu tempo ao seu lado, eu nunca me vi ao lado de alguém como você tão especial e amado por todos, você foi o meu maior sacrifício, partir antes de você foi também meu maior egoísmo espero que saiba que eu te amei e muito e que em um futuro não tão longe possamos nos encontrar novamente e nos amar de uma forma correta, o que aconteceu com você poderia ter acontecido comigo ou com qualquer outra pessoa. Eu não me arrependo das minhas escolhas porque acima de tudo eu pude conhecer o amor e ser feliz, coisa que eu nunca tive, e eu também pude te amar do fundo da minha alma. Olhe pela a janela e veja como sua vida sera longa e feliz, eu faço parte dela agora. Me desculpe também pelas promessas feitas e não cumpridas, prometo que em uma outra vida iremos fazer tudo o que você desejou fazer nessa.
Com amor Choi MinHo.
TaeMin se encontra em planos ao terminar de ler aquela carta, faria como MinHo lhe disse ao se sacrificar lhe dando sua vida, iria viver e assim quando sua vez chegasse poderia se encontrar com o espírito de MinHo e assim passariam a enfermidade juntos.
Muitos anos depois TaeMin se tornou o rei no lugar de seu pai, ele governou com grande sabedoria, o Reino prosperou muito enquanto ele governava, havia se casado com uma princesa de um Reino distante e assim tivera dois filhos Lee JinKi e Choi MinHo, mesmo que seu sobrenome não estivesse em seu segundo filho ele queria homenagear e dar o nome de seu amado para um de seus filhos. Após anos ocultando o fato todos ficaram sabendo que estava ali graças ao samurai Choi MinHo que dera sua vida para salvar o único amor de sua vida Lee TaeMin.
O dia de TaeMin havia finalmente chegado, ele se encontrava em frente a árvore de cerejeira onde seu amado havia tirado a própria vida para o salvar. TaeMin estava agora velho e no seu fio de vida, assim como Sakura que estava definhando a sua frente.
O Lee segurou fortemente a bainha da espada e tirou sua própria vida para mais uma vez àquela árvore florescer sendo assim agora o espírito do Samurai e do Príncipe puderam completar a promessa que fizeram um para o outro e agora estão finalmente juntos vivendo felizes para sempre no eterno Reino do céu.
Fim…
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Capítulo 96
– Luan
Passei algumas semanas longe de casa e amanhã já é o aniversário da pi, queria comprar algo para ela, mas ela já tem tanta coisa que eu nem sei. Jade tem ultrassom hoje e eu fiz questão de ir com ela, então chegarei daqui uma hora em São Paulo. Queremos saber como está nosso filho, se ele ou ela está saudável e se da para ver o sexo já.
il mio amore ❤💏
… Sim, ela foi lá na loja hoje, a barriga dela ta maiorzinha sim, mas creio que ela tenha lhe mandado foto, não?
Não essa semana 😂😂😂
🙄🙄🙄 vai procurar o que fazer Luan, pelo amor de Deus 😂
Mas mudando de assunto, o que você está fazendo neste exato momento?
Bom, eu estou sentada na varanda olhando o céu como está lindo e tomando meu café maravilhoso 😌
Já já eu tô aí pra você matar a saudade 😌
Quem vê assim até pensa que é só EU que estou com saudade né 🙄
kkkkkkkk quando eu chegar acho que vou na minha mãe
Ok, você precisa saber se teu filho está com saúde 😊 mas quando você entrar por essa porta, será exclusivamente MEU!
Sim senhora 😏 — mando uma foto para ela com a mão na testa como se estivesse batendo continência
😂😂😂😂😂��😂 você realmente é o rei dos memes
Eu sei 😌
Quando chegamos em São Paulo, vou direto para a casa dos meus pais.
Eu: Cheguei a tempo? – pergunto quando a vejo descendo as escadas.
Jade: Sim, já ia te ligar. – ela ri.
Eu: Deixa só eu dar um beijo na minha mãe. – ela assente e eu vou até o Jardim e a encho de beijos e abraços, — estava com saudades.
Marizete: Eu também filho. Quantos dias de folga?
Eu: Sete, – ela faz que sim. — Vou ficar uns dias aqui contigo. – beijo ela na têmpora, — Agora vou com a ga na ultra. Te amo.
Marizete: Também te amo. – ela diz e eu saio.
Jade: Eu acho que senti ele mexer hoje de manhã. – eu a olho quando coloco o cinto.
Eu: Sério? – ela faz que sim.
Jade: Eu acordei e fiquei conversando com ele, aí eu parei para bocejar e senti, mas não tenho certeza. – ela dá uma risadinha — Pode ter sido meu estômago.
Eu: Se a pessoa não sabe diferenciar o estômago do filho, é porque a coisa ta feia. – ligo o carro enquanto ela ri alto mas para então eu a olho. — Que foi?
Jade: Ai meu Deus, sente. – põe minha mão na barriga dela e eu sinto um movimento de leve, mas que faz meu coração acelerar.
Eu: Meu Deus, não sei em quê presto atenção.
Jade: Não tô ficando louca, – ela diz rindo e eu tiro minha mão da barriga dela para poder dirigir.
Ao chegarmos no consultório da obstetra, ela conversa com a gente, diz que nossas vidas irá mudar, que não será fácil uma criança, para nós dois termos muita paciência. — Eu ainda sinto muito enjoo e desejos, é normal?
Patrícia: É sim! Algumas gestantes não têm os enjoos, e nem os desejos, e em outras se prolonga tudo isso, mas é normal.
Jade: E sono, eu estou dormindo muito, onde encosto durmo. – Patrícia ri.
Patrícia: Também é normal Jade, fica tranquila. Alguma dúvida, - pergunta olhando para mim e eu nego. — Então vamos ver como esse bebê está.
Quando ela começa à examinar a ga, eu fico tenso, pois não ouço o coraçãozinho do bebê. — Aqui, – sorri e nos olha, — O coração. - é tão rápido que sem perceber o meu coração está no mesmo ritmo. Eu sorrio emocionado e a Jade chora. — Vamos ver se esse bebê vai colaborar com a gente e mostrar o que queremos ver. - fica um instante em silêncio. — Já pensaram em nomes?
Jade: Não.
Patrícia: Então pensem, porque é menino! – minhas pernas bambeiam e eu aperto mais a mão da Jade. Não ouço o que elas dizem, só sei que estou extremamente feliz em saber que meu primogênito é menino!! Estou querendo gritar para Deus e o mundo.
Os meus olhos se enchem de lágrimas, eu olho para Jade e ela está chorando como louca. Patrícia nos olha com um sorriso orgulhoso e nos parabeniza por nosso primeiro filho. — Eu vou te receitar umas vitaminas Jade, para complementar na sua alimentação. – ela diz após nós já estarmos sentados na mesa dela de novo. — Não tome em jejum viu, e beba bastante água. – ela vai nos dando mais informações e nós finalmente podemos ir para casa.
Jade: Eu sabia que iria ser menino! – diz toda animada quando entramos nos carro. Eu dou risada e fecho minha porta.
Eu: Confesso que eu não estava achando que seria menino.
Jade: Por que?
Eu: Pesquisei bastante sobre gravidez e vi que normalmente a grávida de menina, a barriga demora mais para aparecer. – ela dá risada.
Jade: Não é totalmente mentira, porque eu conheço pessoas que tiveram menina e a barriga quase não cresceu.
Eu: Então, fora que não é tudo que se pode acreditar né, – dou partida no carro.
Jade: Finalmente vou poder começar a comprar as coisinhas dele. – fica em silêncio por um tempo. — Você tem algum nome?
Eu: Não – minto, pensei em tantos nomes, mesmo antes de nós termos a confirmação da gravidez — Pensei muito e nomes para meninas. – sorri
Jade: Eu gosto de Antônio, e você?
Eu: É um nome bonito.
Jade: Mas vamos ver outros nomes também. No livro tem uma parte só com os nomes e seus significados.
Eu: Óia, depois quero ver. – Jade liga o som do carro, e automaticamente se conecta com meu celular que está no porta copos. E então começa à tocar minhas músicas, e músicas que me lembram minha namorada.
Marizete: Ai mentiraaaaaa! – minha mãe diz toda feliz. — Parabéns Ja, meu Deus. É uma notícia maravilhosa, eu estou tão feliz por vocês.
Jade: Brigada Mari. – diz sorrindo.
Marizete: Amarildo vai pirar quando saber, e a Bu então.
Eu: Agora eu vou ir ver minha namorada porque nem passei lá ainda.
Marizete: Sério?
Eu: Anham, deixei minhas malas na garagem, – dou risada e minha mãe faz careta. — Mais tarde eu volto. – dou um beijo e um abraço forte na minha mãe, e faço o mesmo na ga.
Quando eu chego em casa, minha namorada está olhando seria para a tela do computador, e quando me vê entrar abre um sorriso.
Susan: Pelo visto a notícia do sexo do bebê te deixou radiante. – diz colocando uns papéis de lado.
Eu: É menino! – ela sorri, mas sei que não é o sorriso verdade de segundos atrás, no entanto eu finjo não perceber.
Susan: Uau, ela estava certa. Parabéns amor! – me aproximo e beijo-a na testa.
Eu: Trabalhando? – ela faz que sim.
Susan: Estou vendo os currículos que a loja recebeu essa semana, e vou ligar para algumas pessoas para irem fazer entrevista lá amanhã.
Eu: Vou tomar um banho tá?
Susan: Pega as malas do corredor e fecha a porta amor, – ela diz sem olhar para as malas do lado de fora do apartamento. Eu dou risada e vou até elas e as coloco para dentro fechando a porta. — Tem muita roupa suja?
Eu: Sim, – ela olha para mim e eu dou meu melhor sorriso. — Já estou levando para lavanderia. Só me ajuda separar pra eu não estragar nada.
Susan: Tá, vou fazer um cartaz escrito o que pode e o que não pode misturar, aí você sempre olha. – da risada e volta sua atenção para o notebook.
Deixo a mala na lavanderia e vou com a outra para o quarto. Tomo um longo banho, e quando saio fico enrolando um pouco no quarto, estou cansadão, só quero dormir. Passei a noite toda acordado, e no avião não consegui pegar no sono.
Quando eu volto para sala, minha namorada está falando com alguém no celular, mas pela conversa sei que é as pessoas para a entrevista. Ela aponta para cozinha e diz sem emitir som que tem comida quente para mim. Eu faço um coração com a mão e vou até lá. Como tudo e coloco na pia.
Eu: Vou dormir um pouco, – murmuro quando entro na sala e ela está escrevendo algo numa folha.
Susan: Pode ir amor, se caso eu não estiver aqui quando você acordar, eu fui na loja me encontrar com a Cris. Ela quer analisar os currículos antes. – faço que sim. Beijo minha namorada nos lábios e vou para o quarto. Fecho tudo e capoto por algumas horas.
Ela da risada e uma voz masculina que eu não conheço fala em seguida. Lavo o rosto e escovo os dentes antes de ir até lá. Susan me vê primeiro, então se levanta e sorri para o cara que está sentado de frente para ela. — André esse é meu namorado, Luan, – ele se levanta e vira para mim. — Amor, esse é André, o fotógrafo da loja. – aperto a mão dele e tenho vontade de rir com o espanto dele.
André: Opa, quem diria que a nossa musa estaria namorando com Luan Santana não é mesmo? – ele ri e para não deixá-lo sem graça, eu também dou risada.
Eu: Sim, – olho para minha namorada, — Eu vou lá na minha mãe mais tarde.
Ela faz que sim e André diz que eles já terminaram o assunto deles e que ele precisa ir. Loira o acompanha até a porta e eu vou para a lavanderia. Abro a mala no chão e vou tirando as roupas dela.
Susan: Você não precisa fazer essa cara de bravo, o André é extremamente profissional.
Eu: Não estava fazendo cara de bravo.
Susan: Ah estava sim, e ele até brincou agora dizendo que viu que você é ciumento, e que ele nem vai mais brincar na tua presença. – eu reviro os olhos e continuo desfazendo a mala. Minha namorada se junta a mim, e vai colocando na máquina as escuras, enquanto eu deixo as brancas de lado.
Nós ficamos em silêncio por um tempo. — O que você acha sobre eu posar nua? – na hora eu largo as roupas e olho sério pra ela.
Eu: Era isso o que aquele cara disse Susan? Claro que não! Você não vai ficar pelada na frente de um monte de gente, fora de cogitação.
Susan: O André disse que eu posso receber o convite para posar em breve, porque as fotos de lingerie agradou muito aos caras da playboy. – fica em silêncio. — Mas mesmo que eu quisesse, não aceitaria, em respeito à minha família e não porque você mandou. – reviramos os olhos juntos.
Eu: Você pediu minha opinião e eu dei.
Susan: Não, você foi claro, dizendo que eu – dou ênfase, — não vou, quer dizer, me tornei propriedade sua? – eu não respondo. — Se um dia eu sentir vontade, eu vou. – termina de separar as roupas e sai.
Eu: Não vai mesmo! – murmuro em voz bem alta e a ouço voltar.
Susan: E por que não? Você vai me trancar em casa? – dou uma risada amarga.
Eu: Se for preciso.
Susan: Sabe qual minha vontade, – pergunta sem esperar resposta. — Aceitar o convite quando me fizerem. Você, não, manda, em, mim. – diz pausadamente e sai de novo. Em relação a minha mulher eu sou machista sim! Não quero um monte te homem batendo uma pensando nela! Me dá até náusea só de pensar. Não aceito e nunca vou.
Quando coloco o sabão na máquina eu vou para sala e minha namorada não está mais lá. Então ou até o quarto e ela está olhando uma caixa de madeira com a tampa estampada se tulipas amarelas. Loira olha dentro da caixa e sorri mas ao perceber minha presença fecha e passa o cadeado.
Eu: Que caixa é essa?
Susan: Nenhuma. – entra no closet. — Você vai dormir na sua mãe? – pergunta petulante.
Eu: Acho que vou.
Susan: Hum. – ela passa por mim e eu a seguro pelo cotovelo.
Eu: Se você quiser eu volto. – loira da de ombros.
Susan: Vai, você ficou muitos dias longe da sua mãe.
Eu: Não sei porque você ficou bravinha. Fala o que quer ouve o que não quer. – minha namorada faz que sim e olha para a minha mão no seu braço e para mim.
Susan: Pode soltar? Ou eu vou ter que gritar? Fazer barraco? – reviro os olhos e largo o braço dela. Susan sai e eu deito na cama, como eu aguento essa mulher? Ô pessoa com o temperamento forte, Deus me livre.
Eu: Loira, – grito do quarto mas ela não responde. Grito mais algumas vezes e minha namorada grita de volta.
Susan: O que você quer? – vou até ela.
Eu: Você pediu minha opinião, e essa é o que eu acho. Não vou mentir pra você falando que eu super apoio porque é mentira. Eu não consigo ver você fotografar pelada cara, é demais.
Susan: Você tem o pensamento machista Luan, e isso me desaponta.
Eu: Em relação à você eu sou machista sim! Admito que isso é ridículo, que eu deveria pensar diferente, abrir a mente, mas porra, não dá pra imaginar loira, não dá. – ela bate o pé
Susan: Mas você tem de tentar! Porque eu não vou fazer a sua vontade sempre, eu não nasci pra ser “presa” - faz aspas no ar — sempre fiz o que me dava na telha, – interrompo ela.
Eu: Então, chegamos num ponto bom, você sempre fez o que quisesse, as pessoas não te paravam, por isso você é assim.
Susan: Assim como?? – agora sim ela está bem puta, tipo muito mesmo. — Não tenho culpa de pensar de um jeito aberto, de não ver nada de mais em simples fotos.
Eu: Fotos essas que irão gerar muita dor de cabeça.
Susan: Pra você só se for!
Eu: Sim, é pra mim! Porque não é teus amigos que vão fazer questão de comprar para te “analisar”. Cê não tem noção do quão nojento um homem pode ser quando ele quer.
Susan: Realmente, eu não sei. Mas isso serviu pra eu ver qual seria a tua reação quando eu dissesse para você.
Eu: O bom de você saber é que estará fora de cogitação esse assunto de posar nua. É não é pronto. – loira me olha de um jeito, que eu sei que se ela tivesse um super poder, seria me desintegrar.
Susan: Eu juro por Deus Luan, que se você não sair da minha frente neste exato momento, eu quebro alguma coisa na tua cabeça. – respira de vagar e eu olho para ela mais um tempo e saio a tempo dela jogar um enfeite. Ele bate perto do meu braço, mais precisamente na parede, eu olho para os cacos no chão e para ela que agora está com uma expressão ainda pior, para não contrariar eu saio do campo de visão dela e me fecho no quarto.
Fico muitos minutos no silêncio do meu quarto, troco de roupa e decidido à não brigar mais, eu saio e encontro os cacos ainda no chão e nada da Susan. Pego minha chave e vou para porta.
Quando chego na casa da minha mãe, estou fervendo de raiva, minha namorada gosta de testar minha paciência, gosta não, ela ama.
Bruna: Que cara é essa?
Eu: Acho melhor você e a Gabi irem ficar com a amiga de vocês, porque a Susan, ela gosta de ver até onde vai minha paciência. – minha irmã faz que sim e pega o celular. Eu cumprimento meus pais e a Jade e me sento perto da minha mãe.
Marizete: O que aconteceu?
Eu: Não quero falar Xum, eu tô com fome, tem comida? – ela sorri e faz que sim. Eu vou pra cozinha e esquento a comida.
Gabizola
O que aconteceu pi?
Pergunta pra tua amiga.
É sério, fala.
Vocês vão para lá?
Sim.
Ela vai contar.
Bruna: Pi, – eu reviro os olhos.
Eu: Eu não vou falar.
Bruna: Ok, mas o que devemos esperar?
Eu: Loira extremamente puta e provavelmente cacos de vidro pelo chão.
Bruna: Eita porra, foi desse jeito? – faço que sim
Eu: Mas tenho certeza que as ofensas verbais doeram mais do que qualquer outra coisa.
Bruna: Nossa, estou com medo de ir agora. - ela dá uma risadinha e eu pego minha comida no micro-ondas.
Eu: De uma coisa eu sei, a Susan não estará puta com vocês.
Bruna: Mesmo assim. Su tem o temperamento muito difícil, e as vezes eu não sei lidar.
Eu: Não se sinta especial, eu também não. - sento de novo e mexo na comida antes de colocar uma garfada na boca.
Bruna: Vou ir pegar a Gabi, assim que chegar lá eu te aviso. – assentindo eu pego um pouco de água. Bu sai da cozinha e então eu posso comer sossegado.
Quando eu termino que volto para sala, meus pais estão vendo o jornal, me junto à eles.
Amarildo: Você está bem? – questiona olhando para mim.
Eu: Anham.
Amarildo: Não parece, você está olhando para esse celular a cada dois segundos, se veio até aqui então porque ainda quer notícias? – solto o ar sem perceber que nesses dois segundos eu segurei a respiração.
Eu: Temo que Susan possa ter feito alguma coisa contra si.
Amarildo: Não creio que ele o faria. – meu medo é que ela ouça a dor dela e não a razão e acabe fazendo merda.
Eu: Você precisa conhecê-la do jeito que eu conheço. – ele não diz mais nada.
Piroca 💞
Esta tudo bem pi, a Su está trabalhando, e não tem cacos de vidros pelo apê.
Vê se ela não está machucada.
Pera aí. — eu espero por vários minutos e isso me agonia. — Sem machucados, totalmente limpa.
Ok, brigado pi.
Presto atenção no jornal e quando acaba eu vou com a minha mãe na cozinha para conversar com ela.
Maeizete: Não gosto quando vocês brigam. E aquilo de “nós vamos conversar mais e tentar resolver como dois adultos?”
Eu: Na hora eu nem penso nisso mãe.
Marizete: Eu sei filho, mas do que adianta ofender pra depois se arrepender?
Eu: Sempre acontece dos dois falarem coisas que irão ofender, só depois que a gente vê a merda que fez. – ela assente
Marizete: Amanhã vai falar com ela, porque você não vai poder correr para cá toda vez que brigarem. – dito isso ela sai. Quando eu volto, só está a Jade, e ela está quase dormindo.
Eu: Vai dormir na cama. – toco o ombro dela que se sobressalta olhando-me
Jade: Quero ver a novela. – se ajeita no sofá. Decido ficar com ela para ver a novela. Mas acaba que na metade, ela já está dormindo, então decido levá-la para cima.
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